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Economia

- Publicada em 05 de Agosto de 2019 às 16:49

Para C6 Bank, meta é muito mais do que dobrar número de clientes até fim do ano

Instituição financeira já teve 200 mil contas abertas em sua fase de pré-lançamento

Instituição financeira já teve 200 mil contas abertas em sua fase de pré-lançamento


C6Bank/Divulgação/JC
Agência Estado
O C6 Bank lança nesta segunda-feira (5), sua operação no mercado brasileiro, com foco em ser um banco completo tanto para pessoas físicas quanto as jurídicas. Já com 200 mil contas abertas em sua fase de pré-lançamento, o sócio-fundador da instituição financeira, Luiz Marcelo Calicchio, destaca que a meta é "muito mais do que dobrar" o número de clientes até o fim do ano. Nos últimos meses, segundo ele, durante a fase de testes foi provado de que existe uma "demanda intensa" pelo tipo de serviço que o C6 prestará. Além disso, comenta, o banco aponta que o "teste de escalabilidade" também foi superado.
O C6 Bank lança nesta segunda-feira (5), sua operação no mercado brasileiro, com foco em ser um banco completo tanto para pessoas físicas quanto as jurídicas. Já com 200 mil contas abertas em sua fase de pré-lançamento, o sócio-fundador da instituição financeira, Luiz Marcelo Calicchio, destaca que a meta é "muito mais do que dobrar" o número de clientes até o fim do ano. Nos últimos meses, segundo ele, durante a fase de testes foi provado de que existe uma "demanda intensa" pelo tipo de serviço que o C6 prestará. Além disso, comenta, o banco aponta que o "teste de escalabilidade" também foi superado.
Calicchio comentou que é difícil traçar uma estimativa para a quantidade de aberturas de contas até o fim do ano, mas que o volume, até aqui, surpreendeu. "A preocupação foi de ter uma infraestrutura capaz de absorver o número de aberturas de conta diária acima dos números de outras experiências de mercado", diz, em coletiva de imprensa na sede do banco, em São Paulo. A abertura de contas para os funcionários do banco começou no dia 31 de janeiro e em 16 de maio começou para outros interessados em seu programa C6 Beta Tester.
Nesse segmento de pessoas físicas, a partir de agora, o executivo comenta que a próxima fase é a de aumentar a penetração dos produtos e, assim, a rentabilidade de cada cliente. "Estamos focados em poder atender aos clientes com uma grade de produtos completa e para que as pessoas se sintam confortáveis em trazer suas finanças para o C6, em um mesmo aplicativo consolidado que os ajudem a economizar tempo dos clientes finais", disse.
Do lado dos clientes de pessoas jurídicas, o banco criou o Conexão C6, que é formada por consultores empresariais. O banco já treinou 130 consultores empresariais e tem como meta terminar o ano com mil em seu programa. O foco da instituição financeira nesse mercado é nas empresas com um faturamento entre R$ 50 mil e R$ 50 milhões ao ano, setor que, segundo o C6, tem muito potencial de crescimento e com poucas soluções customizadas. O chefe de distribuição para pessoas jurídicas do C6, Philipe Pellegrino, destaca que a estratégia é de oferecer a esse público um serviço "humano tech", ou seja, aliar tecnologia com talento humano.
O sócio-fundador do C6 afirmou que tanto para pessoas físicas quanto jurídicas o banco já vem oferecendo crédito, mas que os volumes ainda são pequenos. Segundo ele, o objetivo é crescer em crédito e avisa que essa área será, no futuro, uma fonte importante de receita ao banco, tanto em pessoas físicas quanto em jurídicas. Em pessoas físicas, o crédito já fornecido foi no cartão de crédito, mas será ampliado, por exemplo, com crédito especial. Em pessoas jurídicas haverá crédito com e sem garantia.
Até o final do ano o banco deverá ter "uma boa oferta" de produtos para pessoas físicas e jurídicas. Isso deve incluir a oferta de CDBs de outros bancos no aplicativo, além de fundos de investimento. O banco, comentou, "infelizmente ainda não é lucrativo", mas a busca é para que isso aconteça o mais cedo possível. O executivo disse que não está confortável para dar projeções ao mercado, visto que está debruçado em fechar esses números neste momento. "O que posso dizer é que os números estão nos surpreendendo muito."
Calicchio frisa que com o objetivo do banco ser "full" para seus clientes, um dos desafios do banco foi criar um aplicativo que pudesse acolher os novos serviços com facilidade. "Um dos desafios na fase inicial era de conseguir contar um aplicativo que fosse funcional que tivesse os serviços que estávamos nos propondo a ter e com um backoffice reduzido que nos permitisse no futuro ter crescimento de receita acima dos nossos custos", destacou.
Investidores
Segundo Calicchio o C6 terá de, em algum momento, atrair investidores para suportar seu crescimento futuro. A instituição financeira, que obteve aval para operar em maio pelo Banco Central (BC), está, neste momento, sendo suportada pelos recursos próprios de seus sócios. Até o fim do ano, os investimentos devem somar R$ 500 milhões. O banco já lançou também CDBs do banco, o que também ajudará no funding.
"Em algum momento será necessário e isso vai acontecer, é natural", afirma Calicchio.
O ex-BTG Marcelo Kalim é controlador do C6 Bank. Calicchio disse que, neste momento, o banco ainda não é lucrativo, mas destacou que os números que estão sendo observados pelo banco, até aqui, estão surpreendendo.
Neste momento, grandes investidores estão olhando com atenção os bancos digitais no Brasil. O Nubank, por exemplo, já recebeu mais de uma rodada de investimentos, incluindo a chinesa Tencent. O banco Inter acaba de receber recursos do japonês Softbank.
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