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Economia

- Publicada em 30 de Julho de 2019 às 21:34

Finep lança financiamento para setor eletroeletrônico

Soluções chegam para atender a unidades fabris inovadoras, diz Camargo

Soluções chegam para atender a unidades fabris inovadoras, diz Camargo


/MARCELO G. RIBEIRO/JC
Adriana Lampert
Projetos de inovação e desenvolvimento no ramo eletroeletrônico poderão contar com recursos dos programas criados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) a partir de setembro. O anúncio foi feito ontem pelo gerente da regional Sul da empresa pública de fomento, Bruno Camargo, durante a segunda reunião-almoço promovida pela regional da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee-RS). Com teto de R$ 10 milhões por projeto, as linhas de crédito Aquisição Inovadora - destinada à compra de equipamentos de telecomunicações ou eletrônicos produzidos no Brasil - e Inovacred 4.0, voltada para empresas com faturamento até R$ 90 milhões que buscam se digitalizar terão taxas de juros variando de 6% a 11% ao ano, e poderão ser quitadas em até 12 anos (contando os primeiros 24 meses de carência).
Projetos de inovação e desenvolvimento no ramo eletroeletrônico poderão contar com recursos dos programas criados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) a partir de setembro. O anúncio foi feito ontem pelo gerente da regional Sul da empresa pública de fomento, Bruno Camargo, durante a segunda reunião-almoço promovida pela regional da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee-RS). Com teto de R$ 10 milhões por projeto, as linhas de crédito Aquisição Inovadora - destinada à compra de equipamentos de telecomunicações ou eletrônicos produzidos no Brasil - e Inovacred 4.0, voltada para empresas com faturamento até R$ 90 milhões que buscam se digitalizar terão taxas de juros variando de 6% a 11% ao ano, e poderão ser quitadas em até 12 anos (contando os primeiros 24 meses de carência).
"O que esperamos é que passada a crise as empresas comecem a desengavetar os investimentos", destacou o gerente de Planejamento da Instituição no Estado, Alexander Nunes Leitzke. Contando com R$ 200 milhões por ano para o segmento, o BRDE responderá pelos financiamentos pilotos feitos através de operadores parceiros locais, e deve oferecer "condições excepcionais", segundo Leitzke. "Desde que a Finep iniciou a descentralização de crédito há cerca de cinco anos estamos em campo, e seguiremos agora promovendo estes produtos para financiar a inovação, com taxas de juros extremamente subsidiadas (taxas de juros abaixo de 0,5% ao mês)."
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Segundo o gerente da regional Sul da Finep, Bruno Camargo, as novas soluções chegam para atender a uma demanda de mercado, "principalmente no que se refere à aquisição de equipamentos para unidade fabril inovadora". Ele também destacou a possibilidade de crédito direto com a Finep, para desenvolvimento de produtos (a exemplo de softwares) e serviços de médias e grandes empresas. "A Finep é uma parceira antiga e já trabalhamos com o Inovacred, que é uma linha com taxas e condições bem atrativas, além de apoiarmos outros diversos fundos de investimentos voltados à inovação", observou o assistente especial da Superintendência Comercial do Badesul, Diego Castro. Além do Badesul e do BRDE, também o Banrisul será um dos operadores correspondentes de ambas linhas de crédito no Estado.
"O Rio Grande do Sul é um celeiro de indústrias de automação, além de ter uma base importante de telecomunicações. Temos cerca de 200 empresas na base da Abinee-RS e estas linhas de crédito são muito especiais para o setor", opina o vice-presidente da Associação, Régis Haubert. "A tecnologia na área de eletroeletrônicos precisa de investimentos constantes a cada seis meses, e este é um momento crucial para isso, após um período de crise", destaca o dirigente. Segundo ele, a expectativa do setor para o primeiro semestre era de crescimento, mas ocorreu retração de alguns segmentos (em -6%). "Iniciamos o ano apostando que o mercado iria reagir com mais velocidade e, com isso, as empresas contrataram trabalhadores, tendo agora a necessidade da adequação no quadro de funcionários", observou. Haubert ainda ponderou que o mercado "está muito sensível às medidas necessárias que o governo precisa aprovar para que as travas da atividade econômica afrouxem". "Precisamos urgentemente retomar as contratações para dar tranquilidade a esses trabalhadores."
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