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Economia

- Publicada em 26 de Julho de 2019 às 15:48

Contingenciamento reduz despesas discricionárias, segundo secretário do Tesouro

De acordo com Ladeira, redução do déficit primário se deve ao forte contingenciamento do Orçamento neste ano

De acordo com Ladeira, redução do déficit primário se deve ao forte contingenciamento do Orçamento neste ano


Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil/JC
Agência Estado
O secretário substituto do Tesouro Nacional, Otávio Ladeira, destacou nesta sexta-feira (26), que a redução do déficit primário do governo central em junho na comparação com o mesmo mês do ano passado se deve ao forte contingenciamento do Orçamento neste ano, à capitalização da Emgepron (R$ 1,6 bilhão) e à concentração da liberação de emendas parlamentares em junho de 2018 devido ao período eleitoral no segundo semestre.
O secretário substituto do Tesouro Nacional, Otávio Ladeira, destacou nesta sexta-feira (26), que a redução do déficit primário do governo central em junho na comparação com o mesmo mês do ano passado se deve ao forte contingenciamento do Orçamento neste ano, à capitalização da Emgepron (R$ 1,6 bilhão) e à concentração da liberação de emendas parlamentares em junho de 2018 devido ao período eleitoral no segundo semestre.
O governo central registrou um déficit primário de R$ 11,481 bilhões em junho, o melhor desempenho para o mês desde 2016 na série histórica, que tem início em 1997. O resultado reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central. Em junho de 2018, o resultado havia sido negativo em R$ 16,380 bilhões.
Segundo Ladeira, o resultado do primeiro semestre desde ano também foi melhor do que o do mesmo período de 2018 devido à redução de despesas discricionárias, por conta do contingenciamento do Orçamento.
De janeiro a junho, o resultado primário foi de déficit de R$ 28,924 bilhões, o melhor resultado para o semestre desde 2015. Em igual período do ano passado, esse mesmo resultado era negativo em R$ 31,593 bilhões.
Em 12 meses, o governo central apresenta um déficit de R$ 119,7 bilhões - equivalente a 1,68% do PIB. "Temos mantido o resultado em 12 meses em torno de um déficit de R$ 120 bilhões, que foi o resultado primário do ano passado", acrescentou Ladeira. Para este ano, a meta fiscal admite um déficit de até R$ 159 bilhões nas contas do governo central.
O secretário substituto do Tesouro ressaltou ainda o superávit fiscal de R$ 66,078 bilhões do Tesouro no primeiro semestre deste ano, enquanto o déficit nas contas da Previdência chegou a R$ 95,002 bilhões no período.
Empoçamento
Ladeira destacou que o empoçamento de recursos nos ministérios tem se mantido em torno de R$ 15 bilhões, ou 12,1% do limite de pagamento das pastas. Segundo ele, a paralisia de recursos tem sido maior nos ministérios da Saúde e Defesa, além de emendas parlamentares.
"Como estamos com um contingenciamento maior do Orçamento neste ano, esperávamos que houvesse maior uso dos recursos, e não aumento do represamento nos ministérios. A expectativa natural é de que esse empoçamento caia no segundo semestre", completou.
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