Na busca por inclusão, representatividade e inovação, um grupo formado por cinco estudantes de Comunicação, Publicidade e Propaganda, Psicologia e Design lança nesta quinta-feira (25) o aplicativo Tem que Ter, um banco de imagens com modelos da comunidade LGBTQ+. O objetivo é oferecer a agências, empresas e profissionais autônomos fotografias que quebrem estereótipos e incentivem a diversidade de gênero.
O app consiste em "dar voz" às minorias, como afirma uma das integrantes, Manoela Haase, estudante de Design e Comunicação Visual na ESPM-Sul e Administração na Ufrgs. Segundo Manoela, a produção das fotos foi um processo colaborativo, no qual os próprios modelos buscavam maior visibilidade. "Dar representatividade às minorias é uma necessidade que os meios de comunicação precisam ter nos dias de hoje. E nós, como estudantes da área, procuramos provocar o mercado a enxergar essa tendência".
A partir do lançamento, mais de 100 fotos em alta resolução estarão disponíveis para o download gratuito aos usuários. As imagens disponibilizadas fazem parte da primeira etapa de produção, produzidas em Porto Alegre e São Paulo.
Fotógrafos estão convidados a alimentar banco de imagens do Tem que Ter. Foto: Ricardo Matsukawa/Divulgação/ JC
O lançamento do Tem que Ter acontece após o grupo ter sido selecionado em edital do Saferlab - laboratório de ideias da Safernet em parceria com o Google.org e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). O programa tinha como proposta o combate a discursos de ódio por meio de contra-narrativas na internet. Após a seleção entre os mais de 1,8 mil inscritos, o grupo recebeu uma bolsa de R$ 7 mil e participou de encontros on-line, etapas de seleção, imersões e mentorias, que proporcionaram o desenvolvimento do aplicativo.
O evento de lançamento ocorre a partir das 19h30min, na rua Vasco da Gama, 572, bairro Rio Branco, e será aberto apenas para imprensa e convidados.