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Turismo

- Publicada em 21 de Julho de 2019 às 21:48

Low costs devem reduzir valor de passagens aéreas

Argentina Flybondi começará a operar no Brasil em outubro, ligando Buenos Aires ao Rio de Janeiro

Argentina Flybondi começará a operar no Brasil em outubro, ligando Buenos Aires ao Rio de Janeiro


MAURÍCIO V. GENTA/DIVULGAÇÃO/JC
Autorizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para atuar no Brasil, a argentina Flybondi está comercializando em seu site na internet passagens aéreas para Buenos Aires com valor promocional de lançamento de R$ 300,00 por trecho (somente por alguns dias). A rota ligará o Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, ao Aeroporto El Palomar a partir de outubro, quando a empresa inicia a operação de três voos semanais (com saídas às quartas-feiras, às sextas-feiras e aos domingos). No mesmo ritmo, já operam, no País, a chilena SKY e a europeia Norwegian. Juntas, as empresas estrangeiras de modelo low cost (baixo custo) devem acirrar a concorrência do setor, influenciando nos preços das passagens de alguns voos internacionais com saída de capitais brasileiras.
Autorizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para atuar no Brasil, a argentina Flybondi está comercializando em seu site na internet passagens aéreas para Buenos Aires com valor promocional de lançamento de R$ 300,00 por trecho (somente por alguns dias). A rota ligará o Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, ao Aeroporto El Palomar a partir de outubro, quando a empresa inicia a operação de três voos semanais (com saídas às quartas-feiras, às sextas-feiras e aos domingos). No mesmo ritmo, já operam, no País, a chilena SKY e a europeia Norwegian. Juntas, as empresas estrangeiras de modelo low cost (baixo custo) devem acirrar a concorrência do setor, influenciando nos preços das passagens de alguns voos internacionais com saída de capitais brasileiras.
A primeira low cost a operar voos regulares internacionais no Brasil foi a Sky Airline, que iniciou os trabalhos em novembro de 2018. As rotas da empresa contemplam o trajeto direto de Santiago (Chile), para os aeroportos do Galeão (no Rio de Janeiro); de Guarulhos (São Paulo) e Hercílio Luz (Florianópolis/SC). A média é de cinco voos semanais para cada um desses terminais. Em março, foi a vez da europeia Norwegian Air começar a operar com voos diretos entre Londres (Reino Unido) e o Rio de Janeiro. A saída de voos acontece sempre às segundas, quartas e sextas-feiras, além de domingos, em aeronave com capacidade para até 344 passageiros.
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O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, em material divulgado pelo ministério, afirmou que este é mais um passo no sentido de aumentar a conectividade aérea, além de impulsionar o interesse de empresas estrangeiras no mercado brasileiro. "Vivemos um momento extremamente propício ao ambiente de negócios no Brasil, com impacto direto na vida da população, a ampliação da disponibilidade de voos e a consequente redução de custos", avalia.
Para alguns operadores de viagens, a entrada dessas empresas no Brasil favorece mais aqueles que não se importam com conforto extra e serviços de bordo. "Pode ser uma boa opção para aqueles que buscam uma viagem mais com budget baixo. Mas, normalmente, as agências de viagem que prezam pela qualidade de serviço e comodidade buscam por uma experiência completa ao invés de produtos com valores reduzidos", avalia o diretor da gaúcha Sepean, Bruno Dambros. Ele opina que, apesar do anúncio de melhores preços das empresas low cost, "as vantagens são muito baixas ou inexistentes". No caso do voo que atende a rota Rio de Janeiro-Buenos Aires, por exemplo, não haveria aproveitamento. "As melhores tarifas para o interior da Argentina seguem sendo da companhia aérea local", sinaliza.
De acordo com o CEO da Flybondi, Sebastián Pereira, a companhia oferecerá as "taxas mais baixas do mercado" graças à segmentação de produtos e serviços (cobrados à parte), e pelo alto uso diário de cada uma de suas cinco aeronaves (Boeing 737-800 NG). Pereira destaca que a frota possui aviões com capacidade máxima de assentos e otimiza a atenção dos equipamentos em terra. Recentemente, a companhia aérea de baixo custo completou seis meses de operação no Paraguai. Neste período, se tornou a empresa com melhor ocupação naquele mercado, com uma média de 70,36% entre janeiro e maio, de acordo com a Direção Nacional de Aeronáutica Civil do destino.
"Acreditamos que esta rota tem um grande potencial tanto para os argentinos - que, agora, poderão voar para o Brasil com as taxas mais baixas do mercado - quanto para os brasileiros, porque seremos a única opção de baixo custo para chegar à Argentina", observa Sebastián Pereira. Ele anuncia que este será o primeiro dos destinos no País. "Esperamos que, em pouco tempo, possamos adicionar outras rotas."

Concorrência aumenta oferta de alternativas de serviços e preços

Segundo levantamento da Voopter, plataforma de comparação de passagens aéreas, de abril a junho, o tíquete médio de um voo partindo de Guarulhos (SP) para o aeroporto de Ezeiza, em Buenos Aires, foi de R$ 898,69. "Na pré-venda de passagens da Flybondi saindo do Rio de Janeiro, dependendo do dia escolhido no site da empresa, é possível encontrar passagens de ida e volta para Buenos Aires na faixa dos R$ 500,00 a R$ 700,00, e até voos por pouco mais de R$ 300,00", informa o CEO da Voopter,
Pettersom Paiva. Segundo levantamento da plataforma o preço médio de um voo entre o Aeroporto do Galeão (RJ) e o Aeroporto de Ezeiza foi de R$ 1.026,00 entre os meses de abril e junho.
"Essa concorrência entre as empresas amplia a oferta de alternativas de serviços e preços para a escolha do passageiro, de maneira a melhor atender às suas preferências com maior transparência nas relações de consumo", comenta Paiva.
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a medida também tende a aumentar a oferta de rotas e cidades atendidas por voos domésticos e internacionais, alinhada a outras medidas benéficas para o setor, como a redução do ICMS do combustível nos estados, a concessão de aeroportos à iniciativa privada e a desregulamentação da bagagem despachada, que, inclusive, visava trazer empresas low cost para o País.
 

Viajantes buscam roteiros mais econômicos para as férias de julho

Campos do Jordão chega a receber 1,5 milhão de visitantes no inverno

Campos do Jordão chega a receber 1,5 milhão de visitantes no inverno


/MARCO ANKOSQUI/MTUR/DIVULGAÇÃO/JC
Roteiros próximos das capitais estão entre os principais destinos turísticos das férias de julho procurados nas agências de turismo, segundo a Associação Brasileira de Agências de Viagem (Abav). De acordo com a entidade, a instabilidade econômica fez os consumidores mudarem o comportamento e os destinos de suas viagens, mas manteve o setor do turismo aquecido. Segundo a Abav, roteiros mais econômicos pelo interior do Brasil ganharam força, assim como viagens para países sul-americanos onde o real é mais valorizado frente à moeda local.
Entre os principais destinos buscados nas agências de turismo neste mês de julho estão cidades do interior paulista a poucas horas da cidade de São Paulo, com atrações de ecoturismo e esportes radicais, como Botucatu, Brotas, Boituva, Eldorado, Serra Negra e Socorro. Além delas, destacam-se Campos do Jordão, que, no inverno, chega a receber 1,5 milhão de turistas, e Águas de São Pedro, conhecida pelas estâncias com águas terapêuticas.
Para quem não abre mão do frio, continuam requisitadas as cidades da serra gaúcha, como Bento Gonçalves, Canela, Garibaldi e Gramado. A presença da tradição europeia, sobretudo de imigrantes italianos e alemães, pode ser vista na arquitetura local e na gastronomia. As vinícolas são atrativos da região, que reúne produtores de vinhos premiados.
Outro destino bastante procurado nas agências é o litoral catarinense, inclusive entre os turistas que, para tornar a viagem mais econômica, preferem a viagem rodoviária à aérea.