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Mercado de Capitais

- Publicada em 16 de Julho de 2019 às 03:00

Dólar à vista sobe 0,48% e fecha em R$ 3,75

Operadores anteciparam movimentos de remessas de dividendos

Operadores anteciparam movimentos de remessas de dividendos


/FREEPIK.COM/DIVULGAÇÃO/JC
O dólar voltou a subir ontem, após cair nos últimos cinco pregões. Operadores destacam que o movimento foi um ajuste, sobretudo após o real ser a moeda que mais se valorizou no mercado internacional na semana passada, considerando uma cesta de 35 divisas. Nesta segunda-feira, com a agenda doméstica fraca, o mercado local acompanhou o fortalecimento do dólar no exterior, ante moedas de países desenvolvidos e alguns emergentes. O dólar à vista fechou em alta de 0,48%, a R$ 3,7563.
O dólar voltou a subir ontem, após cair nos últimos cinco pregões. Operadores destacam que o movimento foi um ajuste, sobretudo após o real ser a moeda que mais se valorizou no mercado internacional na semana passada, considerando uma cesta de 35 divisas. Nesta segunda-feira, com a agenda doméstica fraca, o mercado local acompanhou o fortalecimento do dólar no exterior, ante moedas de países desenvolvidos e alguns emergentes. O dólar à vista fechou em alta de 0,48%, a R$ 3,7563.

A liquidez foi fraca, com o mercado futuro movimentando apenas US$ 10,4 bilhões, ante média de US$ 18 bilhões. No mercado à vista, o giro também foi fraco, com
US$ 760 milhões, abaixo da média de US$ 1,3 bilhão de dias normais. O dólar futuro para agosto fechou em alta de 0,52%, a R$ 3,7610.

"Na falta de notícias internas, o mercado acompanhou o exterior", afirma o gerente de tesouraria do Travelex Bank, Felipe Pellegrini. Apesar da alta de hoje, ele ressalta que a tendência do dólar ainda é de queda, e a moeda pode cair abaixo de R$ 3,70 se houver noticiário positivo, sobretudo sobre a Previdência, como a reinclusão de estados e municípios.
Os estrategistas do banco dinamarquês Danske Bank também veem o real ganhando força nos próximos meses. A tendência é que a moeda norte-americana recue para a casa dos R$ 3,64 nos próximos três meses e R$ 3,50 nos próximos 12 meses.

Ibovespa registra queda de 0,10%

Bolsa

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Sem um condutor no plano doméstico, como foi o andamento da reforma da Previdência na semana passada, o Ibovespa iniciou a segunda quinzena do mês à deriva. Nesse cenário, houve espaço para os investidores realizarem ganhos e também para mais compras, o que levou o índice à vista, pontualmente, para o nível dos 104,5 mil pontos na máxima do dia. Mas, na maior parte do pregão, o indicador se conteve ao redor da estabilidade.
A bolsa fechou em queda de 0,10%, aos 103.802 pontos. E, mesmo em dia de vencimento de opções sobre ações, o volume financeiro foi baixo em relação à média, de R$ 13,2 bilhões.
Para Marco Tulli Siqueira, gestor de renda variável da Coinvalores, com o recesso dos parlamentares - que oficialmente tem início dia 18 -, as oscilações do mercado acionário doméstico vão estar mais ligadas ao movimento dos índices das bolsas no exterior, principalmente em Nova Iorque. Ontem, os movimentos indefinidos e, na maioria das vezes, ao redor da estabilidade, foram bem parecidos.
Entre as blue chips, as ações ordinárias da Vale se destacaram em alta na sessão de hoje, encerrando com ganhos de 1,70%. Também no terreno positivo, as Units do Santander subiram 0,50%. Já Banco do Brasil ON, Itaú Unibanco PN e Bradesco PN tiveram queda de 0,60%, 0,27% e 0,42%, respectivamente.