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Economia

- Publicada em 27 de Junho de 2019 às 14:09

Intenção de consumo dos gaúchos recua em junho, diz Fecomércio-RS

Intenção de consumo ainda se mantém em patamar pessimista, verificado desde o fim de 2015

Intenção de consumo ainda se mantém em patamar pessimista, verificado desde o fim de 2015


CLAITON DORNELLES /JC
Em meio à piora de indicadores da economia - como a revisão do Banco Central (BC) sobre o crescimento do País em 2019, mais uma previsão que aponta preocupação. Desta vez é a intenção de consumo das famílias gaúchas. Pesquisa da Fecomércio-RS, divulgada nesta quinta-feira (27), apontou recuo na Intenção de Consumo das Famílias (ICF) frente a maio, ao ficar em 90 pontos, 1,6% menor que o do mês anterior.
Em meio à piora de indicadores da economia - como a revisão do Banco Central (BC) sobre o crescimento do País em 2019, mais uma previsão que aponta preocupação. Desta vez é a intenção de consumo das famílias gaúchas. Pesquisa da Fecomércio-RS, divulgada nesta quinta-feira (27), apontou recuo na Intenção de Consumo das Famílias (ICF) frente a maio, ao ficar em 90 pontos, 1,6% menor que o do mês anterior.
A federação informa que o comportamento, por outro lado, melhorou em relação a junho de 2018, ficando 20,5% acima. Avaliação abaixo de 100 pontos indica panorama pessimista, e acima desse patamar indica otimismo, cuja intensidade aumenta quanto mais próximo de 200 estiver a opinião emitida pelas famílias, informa a federação. 
A última previsão otimista para o ICF foi registrado no quarto trimestre de 2015. Em meados de 2018, o indicador registra crescimento, mas ainda abaixo da linha de 100 pontos, mantendo um panorama pessimista.  
O consumo atual foi o indicador com maior queda na comparação com o mês anterior (-4,8%), enquanto o índice sobre o emprego atual (116,7 pontos) é o único que se mantém otimista, longe do patamar neutro, analisa a Fecomércio-RS. Outras variáveis como acesso a crédito, compra de bens duráveis e perspectiva profissional permanecem em patamar pessimista.
“O fraco desempenho da economia e a lenta recuperação do mercado de trabalho contribuem para a cautela das famílias”, comenta o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.
O indicador do situação de emprego permaneceu estável frente a maio, mas tem alta de 10,8% frente a junho do ano passado. A média do índice em 12 meses aumentou para 109,4 pontos na passagem de maio para junho.
A avaliação da renda atual alcançou 101,9 pontos, alta de 22% em relação a junho do ano passado. “A inflação em março e abril afetou a percepção da renda familiar, que sentiram o aumento na alimentação e no transporte”, argumenta Bohn.
A falta de confiança das famílias sobre o consumo atual teve maior impacto na queda do ICF em junho, ficando em 100,1 pontos. Memso assim, não é tão pior como o de junho de 2018, que registrou 71 pontos.
O indicador referente à facilidade de acesso ao crédito atingiu 69,6 pontos, elevação de 47,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Na média dos últimos 12 meses, o índice aumentou para 63,2 pontos. Apesar de apresentar resultados menos pessimistas quando comparado a 2018, o item permanece abaixo dos 100 pontos. 
A expectativa de consumo em junho alcançou 99,2 pontos, alta de 8,9% frente a junho do ano passado e queda de 2,2% em relação a maio. “Estes resultados apontam que os gaúchos devem manter uma postura conservadora nos próximos meses, o que torna ainda mais importante a aplicação de estratégias mais acuradas de promoção de vendas por parte de lojistas e prestadores de serviços”, finaliza Bohn.
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