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Economia

- Publicada em 26 de Junho de 2019 às 11:34

TIM apresenta primeiros testes de 5G no Brasil

Costanzo falou das aplicações do 5G e escolha de Florianópolis

Costanzo falou das aplicações do 5G e escolha de Florianópolis


FOTOS PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC/
Patrícia Comunello
Atualizada às 17h45min.
Atualizada às 17h45min.
Imagina baixar um jogo com mais de 1,4 gigabytes no celular em poucos segundos? Para aficionados por games, é o paraíso na terra, em vez de ficar brigando com a rede de transferência que nem sempre entrega o que promete. A velocidade será rotina quando a quinta geração da internet móvel, o 5G, for acessível no Brasil, ainda não disponível, ou mesmo em outros países, pois a tecnologia é recente mesmo para economias potentes.
Os primeiros testes já começaram, mas a disponibilidade comercial, do consumidor pessoal a empresas, como indústrias que aguardam a tecnologia para poder elevar a eficiência da conectividade nos ambientes produtivos, ainda está distante e é esperada para 2021. A operadora TIM anunciou recentemente piloto de uso de 5G e ontem fez a primeira demonstração no campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis.
A aplicação integra o projeto com a Fundação Certi, localizada no campus, e a chinesa Huawey, e busca avaliar a operação da velocidade acima de 1 gigabits por segundo - o 4G entrega 100 megabits/s -, em segmentos que vão da indústria, saúde à mobilidade nas cidades.
Em 2020, a Anatel deve fazer primeiro leilão da frequência, quando as empresas poderão se habilitar para explorar o serviço. Marco di Costanzo, diretor de engenharia da TIM no Brasil, comenta que a expectativa é que o certame não tenha propósito meramente arrecadatório, pois poderá impactar a capacidade de investimento que será necessário para implantar antenas e rede para o uso do espectro.
Além disso, como a quinta geração opera em uma frequência mais larga - 3,5 giga Hertz (GHZ), será preciso fazer uma limpeza do espaço, com custos não estimados e que poderão ser compartilhados. O modelo ainda não foi definido. O preço aos usuários também é uma incógnita.
“Prometemos algo justo”, adianta Costanzo. O executivo lembra que o Brasil tem a diversidade de regulamentação nos municípios para instalar antenas que são uma barreira em disponibilidade e custos. Os Estados Unidos, por exemplo, aprovaram regra que libera a instalação da rede 5G nos postes de iluminação pública.
A capital catarinense foi escolhida para os testes pioneiros da TIM devido à densidade de startups de base tecnológica por habitantes. Marco di Costanzo diz que pesou o fato de a Certi ter liderança em aplicações para o mercado. A fundação soma 200 pessoas dedicadas a pesquisa e desenvolvimento que se dedicam a 90 novos projetos a cada ano.
Laércio Aniceto Silva, superintendente de Negócios, Tecnologia e Inovação da Fundação Certi, afirma que a parceria com a TIM permite criar um ambiente de referência para uso de 5G para que startups e universidades possam desenvolver novas soluções e negócios para gerar valor para o mercado.
“Queremos fazer de ‘Floripa’ uma cidade laboratório para capacitar pesquisas e validar a frequência. Também vamos pegar experiências bem-sucedidas na Itália e trazer para cá”, listou Silva. A Telecom Itália, dona da TIM, elegeu algumas cidades italianas para uso piloto do 5G com aplicação que vão do ambiente de smartcities, indústria automotiva com carros autônomos e turismo.

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Teste compara velocidade de download em celular com conexão 4G e 5G.

O acordo entre as duas gigantes de telecomunicações e dispositivos móveis e a fundação não prevê repasse de recursos. Cada um aporta os seus recursos técnicos - desde a antena para 5G e para 3,5 GHZ de frequência (TIM), os aparelhos móveis e rede (Huawey) e pesquisa e desenvolvimento (Certi).
Na demonstração dos primeiros testes, que ocorreu numa tenda armada no campus da UFSC, foi possível confrontar a diferença de velocidade entre smartphones com 5G e 4G, geração que ja se popularizou, mas que ainda enfrenta mesmo limitações tanto em cidades como no campo. Downloads de games feitos no local comprovaram que a nova geração pode ser 10 vezes mais rápida.
Outro atributo da nova geração e a latência - intervalos em milissegundos entre a ativação de uma ação, como acessar dados na nuvem e a interação de conectividade em veículos autônomos e realidade virtual ou imersiva.
“O que leva segundos para baixar em 5G um jogo com tamanho de 1,42 gigabytes, pode levar 20 minutos ou meia hora em 4G”, observa Daniel Dias, gerente de Devices da Huawei. A companhia chinesa é uma das parcerias no projeto piloto em Florianópolis. A Huawei já fábrica telefone que opera em 5G, mas o aparelho ainda não foi habilitado no Brasil, é o Mate X. Um detalhe: é o primeiro celular dobrável que abre para fora e fica em formato de tablet.
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