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mercado financeiro

- Publicada em 24 de Junho de 2019 às 03:00

Bolsa bate novo recorde nominal

O Ibovespa operou toda a sexta-feira em alta firme e bateu novo recorde nominal, acima dos 102 mil pontos, mesmo em um pregão pós-feriado, fraco de notícias locais. Na semana, o principal índice de ações brasileiro acumulou ganho de 4,05%, a maior alta desde a última semana de dezembro de 2018. Na sessão de sexta-feira, fechou em alta de 1,70%.
O Ibovespa operou toda a sexta-feira em alta firme e bateu novo recorde nominal, acima dos 102 mil pontos, mesmo em um pregão pós-feriado, fraco de notícias locais. Na semana, o principal índice de ações brasileiro acumulou ganho de 4,05%, a maior alta desde a última semana de dezembro de 2018. Na sessão de sexta-feira, fechou em alta de 1,70%.
Operadores destacam que o otimismo dos investidores, mesmo depois de o Ibovespa ter rompido a barreira dos 100 mil pontos na quarta-feira, foi embalado, nesta sexta-feira, por um ajuste das ações, após a B3 não operar na quinta-feira e o S&P 500 bater recorde, além da crescente possibilidade de corte de juros em breve nos Estados Unidos pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e do aumento da chance de votação da reforma da Previdência antes do recesso parlamentar.
A expectativa dos agentes, agora, é para o encontro, nesta semana, no Japão, durante a reunião do G-20, entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da China, Xi Jinping. O tema principal é discutir a situação comercial das duas maiores economias do mundo.
As bolsas dos EUA estão muito sensíveis ao tema, e, na manhã de sexta-feira, após relatos de progresso nas negociações de Pequim e Washington, os índices em Nova Iorque zeraram as perdas e passaram a subir, mas perderam fôlego e fecharam em leve baixa.
Para o analista da Terra Investimentos Régis Chinchila, a sinalização de que os bancos centrais nos EUA e em outras partes do mundo desenvolvido podem reduzir juros é positiva para o Brasil, pois o País pode atrair mais capital externo. Internamente, destaca ele, o mercado passou a ficar mais otimista com a tramitação da reforma da Previdência e a chance de votação na Câmara em julho. Pela análise gráfica, o Ibovespa pode testar os 107 mil pontos e os 115 mil com a aprovação da reforma.
Segundo fontes, está a caminho um acordo entre o Planalto e a Câmara para votar o texto antes do recesso. Nesse sentido, um gestor de renda variável destaca que o Banco Central, ao deixar claro, na quarta-feira, no comunicado da reunião de política monetária, que o corte de juros só virá com aprovação da reforma da Previdência, oferece uma pressão a mais para os deputados votarem logo o texto.
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Dólar à vista cai para R$ 3,8252

Influenciado, sobretudo, por um enfraquecimento global, o dólar fechou a última sexta-feira com a terceira queda consecutiva, em R$ 3,8252, em baixa de 0,62% e no menor patamar desde 10 de abril. Na semana, a moeda acumulou queda de 1,90% ante o real.
A perda de fôlego tem como principal pano de fundo a decisão de política monetária do Fed de quarta-feira, que indicou que os EUA podem não estar longe de um novo corte na taxa de juros, confirmando expectativa do mercado e retirando pressão principalmente sobre moedas emergentes.
A queda ante o real foi mais intensa na sexta-feira do que em relação à maioria dos outros emergentes, em uma correção aos movimentos de quinta-feira dos mercados globais, feriado de Corpus Christi no Brasil. Internamente, favorece o real um clima de otimismo de que será viável aprovar a reforma da Previdência em primeiro turno na Câmara antes do recesso de meio de ano.