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Economia

- Publicada em 11 de Junho de 2019 às 18:27

RGE reajusta tarifas de energia

Valores aplicados serão distintos em áreas atendidas pela concessionária

Valores aplicados serão distintos em áreas atendidas pela concessionária


ANTONIO PAZ/ARQUIVO/JC
Jefferson Klein
Apesar de terem unificado as operações em janeiro deste ano, RGE e RGE Sul, que hoje atuam como uma empresa só, com o nome da primeira, mas com o CNPJ da segunda, ainda terão efeitos diferentes nos seus reajustes de tarifas. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou um aumento de efeito médio de 1,72% para os clientes que estavam sobre o guarda-chuva da RGE Sul (antiga AES Sul, que atende a cerca de 1,3 milhão de clientes em 118 municípios do Centro-Oeste gaúcho) e de 8,63% para os consumidores que estão na área original da RGE (que atinge em torno de 1,4 milhão de unidades consumidoras em 255 municípios nas regiões Norte e Nordeste do Estado). O reajuste começa a valer a partir do dia 19 de junho.
Apesar de terem unificado as operações em janeiro deste ano, RGE e RGE Sul, que hoje atuam como uma empresa só, com o nome da primeira, mas com o CNPJ da segunda, ainda terão efeitos diferentes nos seus reajustes de tarifas. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou um aumento de efeito médio de 1,72% para os clientes que estavam sobre o guarda-chuva da RGE Sul (antiga AES Sul, que atende a cerca de 1,3 milhão de clientes em 118 municípios do Centro-Oeste gaúcho) e de 8,63% para os consumidores que estão na área original da RGE (que atinge em torno de 1,4 milhão de unidades consumidoras em 255 municípios nas regiões Norte e Nordeste do Estado). O reajuste começa a valer a partir do dia 19 de junho.
Para os consumidores residenciais da área da RGE Sul, o incremento na conta de luz será de 3,61% e para os da RGE será de 6,19%. Já os clientes em alta tensão (indústrias) da RGE Sul terão uma redução média de 0,58% nas tarifas enquanto os da RGE, uma elevação de 11,32%. Quem está ligado na baixa tensão em geral (além dos residenciais, usuários do meio rural ou pequenos comércios) na RGE Sul terá um acréscimo de 2,94% e na RGE de 7,04%. Segundo a assessoria de imprensa da Aneel, a adoção de percentuais distintos deve-se ao fato de que as empresas se encontravam com patamares de tarifas distintos. No entanto, para o próximo ano, o percentual de reajuste deverá ser único para todos os municípios atendidos pela RGE.
Ao calcular o reajuste, conforme estabelecido no contrato de concessão, a agência considera a variação de custos associados à prestação do serviço. O índice de reajuste da RGE foi positivo, principalmente, pelos impactos dos custos com aquisição de energia e dos componentes financeiros que tratam da compensação dos valores de compra de energia do último processo tarifário.
No ano passado, a revisão tarifária da RGE significou um aumento médio de 20,58% nas tarifas de seus consumidores. Para a RGE Sul, a revisão tarifária de 2018 resultou em um efeito médio de 22,47%. A revisão reposiciona as tarifas cobradas dos consumidores após analisar os custos e os investimentos para a prestação dos serviços de distribuição de energia elétrica, em intervalo médio de quatro anos. Já o reajuste é uma avaliação tarifária mais simples, que acontece anualmente, com exceção de quando ocorre a revisão. Tradicionalmente, os reajustes e as revisões da RGE Sul eram feitos em abril, mas com a unificação foi adotada a data de 19 de junho para a correção das tarifas, que era usada pela RGE. O consumo de energia elétrica, com as empresas unificadas, de acordo com a Aneel, representa faturamento anual da ordem de R$ 7,5 bilhões.
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