Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 10 de Junho de 2019 às 10:56

Brasil ainda investe pouco em inovação

Congresso que começou em São Paulo discute ações para elevar a inovação nas empresas

Congresso que começou em São Paulo discute ações para elevar a inovação nas empresas


MAURO BELO SCHNEIDER/ESPECIAL/JC
Mauro Belo Schneider
Embora esteja entre as 10 maiores economias do mundo, o Brasil investe pouco em inovação. Essa é uma das razões para o 8º Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria reunir cerca de 6 mil pessoas até esta terça-feira em São Paulo.
Embora esteja entre as 10 maiores economias do mundo, o Brasil investe pouco em inovação. Essa é uma das razões para o 8º Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria reunir cerca de 6 mil pessoas até esta terça-feira em São Paulo.
No evento, promovido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), no São Paulo Expo, foi divulgado que o Brasil desembolsa menos de 10% da cifra injetada pelos Estados Unidos em inovação. Para se ter uma ideia, o país norte-americano destinou US$ 483 bilhões na área em 2017.
Nesse contexto, uma pesquisa da CNI detalhada durante o congresso de dois dias aponta que um a cada três empresários acredita que a indústria brasileira precisará dar um salto de inovação nos próximos cinco anos para garantir a sustentabilidade dos negócios. O levantamento faz parte da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), coordenada pela confederação.
De acordo com o estudo, realizado com 100 CEOs, 54% das empresas se consideram inovadoras e 66% pretendem aumentar investimentos por entender que inovação será um diferencial.
"Precisamos pavimentar o futuro com investimentos, só assim vamos poder acompanhar as mudanças tecnológicas e disruptivas. Inovação é um importante fator de competitividade de países e de empresas, fortalece a economia de uma nação. Queremos fazer dela um instrumento central do desenvolvimento econômico e social do Brasil", disse o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, que ressaltou ainda a importância da proximidade entre o setor público e o privado na cerimônia de abertura.
Carlos Melles, presidente do Sebrae, complementou o painel dizendo que quer colocar a entidade como uma aliada no incentivo à Ciência e Tecnologia.
O evento, que conta com 70 palestrantes nacionais e internacionais, ainda reconheceu os vencedores do Prêmio Nacional de Inovação. Alguns políticos aproveitaram a oportunidade para fazer campanha pela aprovação da reforma da previdência. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e Joice Hasselmann (PSL), deputada federal, defenderam que inovação só será possível caso o País volte a ter estabilidade econômica.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO