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Economia

- Publicada em 09 de Julho de 2019 às 15:10

Marca de acessórios usa flores secas e insetos mortos para produzir peças

Bijuterias são feitas com animais mortos encontrados no chão e em janelas

Bijuterias são feitas com animais mortos encontrados no chão e em janelas


Rip.Vibez/Divulgação/JC
Lívia Rossa
Entre a admiração e a estranheza circula a curiosidade dos clientes da Rip.Vibez, marca de acessórios que transformou o hobbie das designers Laura Goldstein e Nathália Martins em negócio. Colares, anéis, broches e brincos são parte do catálogo das peças, modeladas em resina acrílica e compostas por elementos um tanto quanto inusitados: flores secas e insetos mortos. Os pingentes foram o pontapé inicial para a produção das peças, que já chegam a 100 unidades vendidas desde o fim do ano passado, segundo estimativas de Laura.
Entre a admiração e a estranheza circula a curiosidade dos clientes da Rip.Vibez, marca de acessórios que transformou o hobbie das designers Laura Goldstein e Nathália Martins em negócio. Colares, anéis, broches e brincos são parte do catálogo das peças, modeladas em resina acrílica e compostas por elementos um tanto quanto inusitados: flores secas e insetos mortos. Os pingentes foram o pontapé inicial para a produção das peças, que já chegam a 100 unidades vendidas desde o fim do ano passado, segundo estimativas de Laura.
As donas da marca contam que as reações dos clientes são diversas: enquanto algumas pessoas têm aversão à ideia - geralmente dependendo do bicho utilizado para confecção -, outras dizem aprovar.
Laura e Nathália contam que por vezes são criticadas nas redes sociais por grupos veganos, por conta do uso de animais na produção dos acessórios. Laura reforça, no entanto, que os animais não são mortos, mas coletados já sem vida em janelas, luminárias e no chão. Do ponto de vista da designer, há um significado relacionado a recordações. "Tratamos as peças como relicários e amuletos, preservando os bichinhos na memória", explica Laura.
A vontade de manter recordações por meio das peças está refletida em alguns dos pedidos feitos pelos clientes, incluindo peças contendo os dentes de leite dos filhos, flores recebidas em formaturas e até mesmo unhas de animais de estimação. A técnica para a produção das bijuterias ainda exige um clima livre de umidade excessiva.
Laura, que é mestranda na área do Design, explica que a confecção das pessoas "é um hobby que virou trabalho". Ainda assim, ela lamenta não ter - ainda - tempo para dedicação integral ao projeto. No início de junho, as empreendedoras participaram, pela primeira vez de uma feira de expositores, realizada no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs).
O preço de cada peça depende do tamanho do acessório e do inseto, variando entre R$ 50,00 e R$ 80,00. Embora definam a produção como "divertida", as donas do projeto não têm previsão de expandir o negócio.
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