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Economia

- Publicada em 31 de Maio de 2019 às 03:00

Área gaúcha de trigo deve crescer 4,2% nesta safra

Oscilações climáticas têm prejudicado a produção do grão no Estado

Oscilações climáticas têm prejudicado a produção do grão no Estado


/JOÃO MATTOS/EMBRAPA TRIGO/DIVULGAÇÃO/JC
A área de trigo no Rio Grande do Sul deverá ter um aumento de 4,12%, segundo o primeiro levantamento pela Emater sobre intenção de plantio da safra de inverno. A pesquisa foi realizada na primeira quinzena de abril em 246 municípios gaúchos de trigo (que somam 89% da área do grão no Estado), 62 municípios produtores de cevada (90% da área), 78 municípios produtores de canola (86,41%) e 139 municípios produtores de aveia (80%).
A área de trigo no Rio Grande do Sul deverá ter um aumento de 4,12%, segundo o primeiro levantamento pela Emater sobre intenção de plantio da safra de inverno. A pesquisa foi realizada na primeira quinzena de abril em 246 municípios gaúchos de trigo (que somam 89% da área do grão no Estado), 62 municípios produtores de cevada (90% da área), 78 municípios produtores de canola (86,41%) e 139 municípios produtores de aveia (80%).
No trigo, segundo o levantamento, a área deve passar dos 710.158 hectares (ha) da safra passada, de acordo com o IBGE, para 739.404 ha. Apesar do incremento tecnológico empregado na cultura ano a ano, a produtividade nesta safra reduzirá em 11,21%, ficando em 2.192 kg/ha, contra os 2.469 kg/ha na safra de 2018. Nesse sentido, a produção de trigo do Rio Grande do Sul também diminuirá de 1.753.099 toneladas para 1.620.894 toneladas, registrando um decréscimo de 7,54%.
As oscilações climáticas, especialmente pelo excesso de chuva nas fases reprodutiva e de formação de grãos, são um dos motivos para a diminuição da produção de trigo nos últimos anos no Rio Grande do Sul. Em 2013, considerada a maior safra já colhida pelo Estado, foram produzidas 3.351.150 toneladas de trigo, conforme o IBGE. De acordo com o diretor técnico da Emater, Alencar Paulo Rugeri, essa tendência de queda há alguns anos se confirma, em razão também dos custos de produção e preços pouco atrativos para o grão, "até porque os estoques mundiais estão altos e o consumo diminui a cada ano", avalia. 
A cevada apresenta, neste primeiro momento, intenção de aumento de área de 1,44%, passando para 42.414 ha. A produtividade deve cair 7,16%, ficando em 2.073 kg/ha, o que se refletirá na diminuição de produção de 5,82% para esta nova safra, atingindo 87.929 toneladas, contra as 93.362 toneladas na safra passada.
A aveia branca grão apresenta expectativa de aumento de área de 5,28% para esta safra, passando para 299.866 ha (em 2018, foram cultivados 284.826 ha). A produtividade e a produção têm projeções de redução de 9,02% e de 4,22%, respectivamente, atingindo, conforme estimativas iniciais da Emater, 2.006 kg/ha, e uma produção de 601.532 toneladas.
Já a canola terá redução de área de 2,42%, diminuindo as expectativas de produtividade em 6,56% e, consequentemente, de produção de -8,84%, projetando para esta safra uma colheita de 41.238 toneladas, sendo que, na safra de 2018, foram produzidas 45.239 toneladas, ainda de acordo com o IBGE.
 
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