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Mercado Digital

- Publicada em 03 de Junho de 2019 às 00:11

Brasileiras são as mais ativas no Happn

Rappaport tem cadastro ativo para monitorar a dinâmica do app

Rappaport tem cadastro ativo para monitorar a dinâmica do app


/HAPPN/DIVULGAÇÃO/JC
Ser solteiro aos 30, 40 ou 50 anos é cada vez mais comum no mundo de hoje, e usar um aplicativo de namoro para aumentar as chances de encontrar um amor se tornou, definitivamente, mais aceito pela sociedade. A avaliação é de Didier Rappaport, fundador do Happn, primeiro aplicativo de relacionamento para smartphones a usar geolocalização em tempo real para ajudar as pessoas a descobrirem com quem cruzaram na vida real, e que já soma cerca de 70 milhões de usuários no mundo.
Ser solteiro aos 30, 40 ou 50 anos é cada vez mais comum no mundo de hoje, e usar um aplicativo de namoro para aumentar as chances de encontrar um amor se tornou, definitivamente, mais aceito pela sociedade. A avaliação é de Didier Rappaport, fundador do Happn, primeiro aplicativo de relacionamento para smartphones a usar geolocalização em tempo real para ajudar as pessoas a descobrirem com quem cruzaram na vida real, e que já soma cerca de 70 milhões de usuários no mundo.
"O namoro on-line está se tornando um novo padrão, independentemente da sua idade e sexo. E, felizmente, é principalmente sobre empoderamento, pois você é o único a decidir como deve ser sua vida social e fazer acontecer", afirma. O executivo francês esteve recentemente no Brasil e aproveitou a ocasião para comentar algumas questões relacionadas aos usuários brasileiros, como o fato de São Paulo ser a segunda cidade do mundo com maior número de usuários ativos no app e de as mulheres daqui geralmente darem o primeiro passo para iniciarem as conversas.
Rappaport, que é casado e está no Happn para acompanhar de perto a dinâmica do app, relatou ainda que pesquisas recentes mostram que a maior parte dos novos usuários do aplicativo possui mais de 45 anos de idade. "São pessoas que tentam ter uma nova vida, uma nova história de amor", comenta.
Jornal do Comércio - No passado eram os jovens que mais usavam os apps de namoro, mas agora os usuários mais velhos estão ampliando o uso, como mostra pesquisa do Happn. Como você percebe isso?
Didier Rappaport - O público alvo do Happn são os solteiros, e hoje em dia há vários solteiros acima dos 40 anos. São pessoas que tentam ter uma nova vida, uma nova história de amor. Muitas vezes, esse é o perfil que mais quer se conectar com novas pessoas, mas é difícil para eles se conectarem porque têm os mesmos amigos há muito tempo, estão ocupados, trabalhando. Então, eles usam Happn como uma ferramenta que permite que eles conheçam pessoas novas. E eles estão mais engajados em se apaixonar e encontrar um parceiro para a vida.
JC - Por que deveríamos estar on-line para conhecer pessoas novas se cruzamos com tanta gente rotineiramente?
Rappaport - Graças à tecnologia, nós ajudamos as pessoas a voltarem ao mundo real. Quando você acessa o Happn, você pensa que está no mundo digital, mas na verdade você está no seu próprio mundo. Porque as pessoas que você consegue ver no app são aquelas que estão agora próximas de você agora. Eu tenho certeza que usando a tecnologia certa nós podemos ajudar as pessoas a se conectarem. Os vencedores de amanhã serão, provavelmente, aqueles que são capazes de conciliar o mundo digital e o mundo real.
JC - As pessoas se dizem cada vez mais desesperançosas em encontrar o amor. O Happn pode ajudar nisso?
Rappaport - Quando você conversa com essas pessoas e você as pergunta o porquê de elas estarem ainda solteiras, todas vão te dizer que é difícil de conhecer pessoas novas. Hoje em dia, as pessoas são maduras o suficiente para decidirem quem elas vão amar, e o nosso trabalho não é prometer que vão encontrar o amor no Happn. Isso seria uma mentira. O objetivo de Happn é ajudá-las a se conectarem com quem está próximo a elas. Não incentivamos as pessoas à ficarem apenas no Happn e, sim, a se voltarem também para o mundo real.
JC - Quais são as características únicas dos usuários do app brasileiros?
Rappaport - Temos alguns diferenciais interessantes. Normalmente nestes apps de encontros, a proporção entre gêneros é de 70% homens e 30% mulheres. O Brasil é o único em que essa proporção é quase equilibrada, sendo 55% para homens e 45% para mulheres. Além disso, surpreendentemente, as mulheres brasileiras são as mais ativas no mundo. Normalmente são elas que fazem o primeiro movimento, enviam a primeira mensagem.
JC - A hiperlocalização é o diferencial mais importante do Happn na comparação com os concorrentes?
Rappaport - Sim, é essa hiperlocalização em tempo real, porque as pessoas que você vê no app são as que estão perto de você nesse momento. Isso é único no mercado.
JC - Como está a expansão do Happn no Brasil e no mundo?
Rappaport - Somos 70 milhões de usuários no mundo, e quase 10 milhões no Brasil. As cidades no País com mais usuários incluem São Paulo - que tem 2,4 milhões de pessoas conectadas é também a segunda maior cidade no app, atrás apenas de Nova Deli (Índia) - Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte e Brasília. Queremos impulsionar o nosso crescimento nesse verão na França, que é entre julho e agosto, e avançar. A expectativa é que a gente consiga crescer mais rápido porque vamos dar início a uma diferente estratégia de marketing.
JC - Como será a estratégia?
Rappaport - Hoje nós estamos fazendo apenas marketing on-line, mas vamos começar a desenvolver marketing também off-line, com campanhas para a TV e outras mídias. Em breve vamos adicionar uma nova versão do Happn, pois queremos tornar o aplicativo mais útil para os nossos usuários. O app é sobre relacionamentos e como encontrar pessoas, então, nós queremos melhorar a usabilidade e fornecer aos nossos usuários mais informações, deixando o perfil mais denso para que eles entendam melhor com quem eles vão falar.
JC - Que tecnologias fazem parte do futuro do Happn?
Rappaport - Nós sabemos que em 10 a 15 anos, a maioria dos encontros será on-line. Essa é uma tendência que já está confirmada. Então, estamos olhando para novas tecnologias, como Inteligência Artificial (AI), que nos ajudem a analisar os dados que temos das pessoas e, com isso, ajudá-las a terem encontros mais certeiros. E também estamos olhando para Realidade Aumentada e Realidade Virtual. 
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