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Economia

- Publicada em 23 de Maio de 2019 às 21:58

Energia solar fica mais vantajosa em Porto Alegre

Utilização residencial dos sistemas está ganhando mais usuários

Utilização residencial dos sistemas está ganhando mais usuários


/EPI ENERGIA PROJETOS E INVESTIMENTOS/DIVULGAÇÃO/JC
Jefferson Klein
A implantação de sistemas fotovoltaicos para reduzir a conta de luz, com a evolução desse mercado e o amadurecimento da cadeia de fornecedores, é uma alternativa que cada vez fica mais atraente no Brasil. Particularmente em Porto Alegre, os projetos dessa natureza tiveram uma expressiva queda no payback (retorno de investimento devido ao que se deixa de pagar para a concessionária de energia), conforme o Índice Comerc Solar, realizado pela gestora de energia Comerc.
A implantação de sistemas fotovoltaicos para reduzir a conta de luz, com a evolução desse mercado e o amadurecimento da cadeia de fornecedores, é uma alternativa que cada vez fica mais atraente no Brasil. Particularmente em Porto Alegre, os projetos dessa natureza tiveram uma expressiva queda no payback (retorno de investimento devido ao que se deixa de pagar para a concessionária de energia), conforme o Índice Comerc Solar, realizado pela gestora de energia Comerc.
De acordo com o levantamento, o payback médio para um sistema fotovoltaico em uma residência na capital gaúcha caiu de 4,75 anos, em 2018, para 3,49 anos em 2019. Em relação ao retorno em soluções solares implementadas em comércios e pequenas indústrias, o prazo passou de 7,59 anos para 5,58 anos. Atualmente, Porto Alegre ocupa a 16ª posição no ranking das capitais quanto aos melhores paybacks de sistemas solares para residências (Rio de Janeiro lidera com um retorno estimado em 2,7 anos). Quanto ao ranking relativo a comércios e pequenas indústrias, o município gaúcho encontra-se na 12ª posição, e a liderança cabe a Manaus, com 4,53 anos.
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O diretor da Comerc Esco Marcel Haratz detalha que a redução do payback está diretamente ligada à diminuição do custo da instalação de um sistema fotovoltaico. Há um pouco mais de três anos, o executivo comenta que os valores cobrados eram mais do que o dobro dos praticados hoje no mercado. O dirigente informa que, em média, uma casa com quatro quartos, com um consumo entre 300 kWh e 400 kWh ao mês, implicaria um investimento de R$ 30 mil a R$ 40 mil para implementar um sistema que satisfaça sua necessidade de eletricidade
O tempo do retorno do investimento também depende de qual é a tarifa de energia cobrada pela concessionária local. Quanto mais elevado for esse valor e melhores as condições de irradiações solares, mais atrativa fica a adoção da geração fotovoltaica. Apesar da ressaltada competitividade da energia solar verificada no momento, esse cenário pode mudar em breve. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está discutindo alterações nas regras da geração distribuída (produção de eletricidade para satisfazer o consumo próprio, normalmente feita através de painéis fotovoltaicos).
"Essa modificação regulatória, que está prevista, vai reduzir o valor dos créditos de energia", resume Haratz. Hoje, quem instala um sistema fotovoltaico pode receber 100% da energia excedente que joga na rede elétrica em créditos da sua concessionária. Esses créditos são usufruídos quando o cliente usa a energia fornecida pela distribuidora, não precisando desembolsar dinheiro para pagar por esse consumo.
Com as mudanças das normas sendo confirmadas, o payback dos sistemas fotovoltaicos deve aumentar. A alteração, em princípio, deve vigorar a partir do próximo ano. O diretor da Siclo Consultoria em Energia, Paulo Milano, aconselha o consumidor que quiser migrar para a geração distribuída a se apressar. O consultor frisa que a perspectiva é que os contratos firmados ainda neste ano não sofram alterações mesmo com as modificações que devem ocorrer nas regras da geração distribuída. Milano adianta que as novas normas do setor podem refrear o mercado de energia solar no País. No entanto, o diretor da Siclo também admite que as regras atuais não são as ideais para as distribuidoras (que reclamam que esse modelo não representa uma remuneração adequada da rede), sendo necessária uma revisão. Uma questão que está sendo sugerida por agentes do setor elétrico, comenta Milano, é o estabelecimento de um maior prazo de transição. Ao invés da mudança vigorar a partir de 2020, as alterações valeriam em 2021.
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