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Economia

- Publicada em 23 de Maio de 2019 às 11:22

Clima de aversão a risco externo contamina Ibovespa

Agência Estado
A despeito do clima político menos conturbado, o Ibovespa abriu em queda e já perdendo os 94 mil pontos da véspera (94.360,66 pontos). O mau humor externo por causa das tensões comerciais entre Estados Unidos e china, e as incertezas sobre o Brexit empurram as bolsas europeias para o negativo, bem como as de Nova Iorque.
A despeito do clima político menos conturbado, o Ibovespa abriu em queda e já perdendo os 94 mil pontos da véspera (94.360,66 pontos). O mau humor externo por causa das tensões comerciais entre Estados Unidos e china, e as incertezas sobre o Brexit empurram as bolsas europeias para o negativo, bem como as de Nova Iorque.
O principal índice à vista da B3 não passa imune e cedia 0,86%, na mínima, aos 93.577 pontos, às 11h20min.
Em meio a esse clima, ativos considerados de menor risco são beneficiados. O dólar à vista ante o real, por exemplo, sobe nesta manhã na faixa de R$ 4,063.
"O Ibovespa Subiu bem na terça 2,76%, só que hoje o mau humor geral na Europa e nos Estados Unidos contamina aqui. Pode ser que o índice passe por uma realização de lucros mais forte", estima o economista-chefe da ModalMais, Álvaro Bandeira.
Do Velho Continente, vem a informação de a primeira-ministra Theresa May pode anunciar nesta quinta que renunciará ao cargo na próxima sexta-feira, diante dos revezes da saída do Reino Unido da União Europeia. Já os EUA indicam que poderão se voltar contra mais companhias chinesas, dificultando ainda mais as tensões comerciais sino-americanas.
"Além da intenção de punir mais empresas da China, a declaração do Tesouro norte-americano também causa preocupação", acrescenta Bandeira. Ontem, o secretário Steven Mnuchin disse que autoridades americanas trabalham há seis meses para um acordo comercial com o governo de Pequim, que avançava, mas ressaltou que as conversas agora estão em diferente estágio, pois a China deu grande passo para trás nas negociações.
Um operador acrescenta que, quanto ao noticiário doméstico, o clima deve continuar cauteloso, apesar dos avanços na véspera em relação a algumas MPs. "Agora, o mercado vai aguardar por fatos novos, ver como andará a reforma da Previdência", diz, para quem a transferência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça e Segurança Pública para o Ministério da Economia já era esperada. "Não muda nada. Hoje, o foco é o exterior", avalia.
Mesmo o fato de a Câmara ter deixado para concluir hoje a votação da medida provisória (MP) 870, que trata da reforma administrativa, por decisão do presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ), após ter encerrado ontem a sessão pois o "clima ficou pesado", Bandeira acredita que isso não preocupa. "O importante é que as pautas estão sendo destravadas."
As ações ligadas a commodities sofrem. Os papéis da Petrobras caem mais de 2,00% e Vale ON, -1,54%.
Atenção ainda para Magazine Luiza, após o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovar a operação de compra da Netshoes sem restrições. Nesse meio, a Centauro apresentou proposta concorrente para adquirir a varejista Netshoes.
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