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Economia

- Publicada em 23 de Maio de 2019 às 09:50

Otimismo após eleições acaba e confiança do consumidor recua, afirma FGV

Índice recuou 2,9 pontos em maio, para 86,6 pontos, uma perda de 10 pontos desde janeiro

Índice recuou 2,9 pontos em maio, para 86,6 pontos, uma perda de 10 pontos desde janeiro


CLAITON DORNELLES /JC
Agência Estado
A confiança do consumidor brasileiro caiu pela quarta vez consecutiva, voltando ao patamar de outubro de 2018, mês das eleições. O índice recuou 2,9 pontos em maio, para 86,6 pontos, uma perda de 10 pontos desde janeiro, informou nesta quinta-feira (23), a Fundação Getulio Vargas (FGV) Ibre.
A confiança do consumidor brasileiro caiu pela quarta vez consecutiva, voltando ao patamar de outubro de 2018, mês das eleições. O índice recuou 2,9 pontos em maio, para 86,6 pontos, uma perda de 10 pontos desde janeiro, informou nesta quinta-feira (23), a Fundação Getulio Vargas (FGV) Ibre.
"Entre fevereiro e abril, a queda da confiança havia sido mais associada à frustração de expectativas com o ritmo de recuperação econômica e seus reflexos na evolução do emprego e da situação financeira familiar. O resultado de maio mostra um aumento expressivo da insatisfação dos consumidores com a situação atual, principalmente entre famílias de menor poder aquisitivo. Uma alteração deste quadro parece estar condicionada à redução dos elevados níveis de incerteza política e econômica observados hoje no país", afirma, em nota, a coordenadora das Sondagens da FGV Ibre, Viviane Seda Bittencourt.
O Índice que mede a situação atual, ISA, caiu 3,7 pontos, para 73,4 pontos, enquanto o índice que mede as expectativas recuou 2,2 pontos, para 96,5 pontos, ambos atingindo o menor nível desde outubro do ano passado.
Com relação à situação presente, pelo terceiro mês consecutivo, o indicador que mede o grau de satisfação com a economia recuou, ao passar de 82,1 pontos para 79,1 pontos, o menor nível desde outubro de 2018 (77,9). Já o indicador de satisfação com as finanças familiares caiu 4,4 pontos, para 68,2 pontos, nível "extremamente baixo em termos históricos", observou a FGV Ibre.
Quanto às perspectivas para os meses seguintes, o indicador que mede o otimismo relacionado à evolução da economia foi o que mais contribuiu para a queda da confiança no mês, recuando 7,4 pontos, para 108,0 pontos. A perda de 22,9 pontos entre janeiro e maio significa uma devolução de três quartos da onda de otimismo observada após as eleições. O indicador que mede o grau de otimismo com a situação financeira futura caiu 5,9 pontos, para 90,9 pontos, o menor desde julho de 2018 (90,3 pontos).
A queda da confiança em maio ocorreu em todas as classes de renda, tendo sido mais forte nos extremos: a confiança das famílias com renda até R$ 2,1 mil mensais caiu 6,2 pontos no mês e 19,7 pontos nos últimos quatro meses. A piora neste grupo foi mais influenciada, em maio, por uma redução da satisfação em relação ao momento atual. Nas famílias com renda acima de R$ 9,6 mil mensais, houve redução de 6,9 pontos no mês, influenciada por uma piora das expectativas.
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