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Tecnologia

- Publicada em 22 de Maio de 2019 às 23:00

Inteligência Artificial irá impactar perfil de novos postos de trabalho

Evento internacional segue debatendo tendências durante o dia de hoje

Evento internacional segue debatendo tendências durante o dia de hoje


/LUIZA PRADO/JC
Um dos tópicos a serem encarados por profissionais é o fato de que a Inteligência Artificial (IA) ameaça vagas de emprego de diversos setores públicos do País. Lançada pelo especialista em governo digital Ademir Picolli, esta foi uma das provocações apresentadas no painel de abertura do 12º Fórum Internacional de Tecnologia da Informação (TI) Banrisul, que se iniciou ontem e segue durante todo o dia de hoje no Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre. Com o tema Inovação e transformação digital: o impacto nos modelos de negócios, o evento reúne mais de 1,5 mil profissionais especialistas da área de TI do Brasil e do exterior para discutir as inovações e as tendências tecnológicas, sociais e de mercado dos próximos anos.
Um dos tópicos a serem encarados por profissionais é o fato de que a Inteligência Artificial (IA) ameaça vagas de emprego de diversos setores públicos do País. Lançada pelo especialista em governo digital Ademir Picolli, esta foi uma das provocações apresentadas no painel de abertura do 12º Fórum Internacional de Tecnologia da Informação (TI) Banrisul, que se iniciou ontem e segue durante todo o dia de hoje no Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre. Com o tema Inovação e transformação digital: o impacto nos modelos de negócios, o evento reúne mais de 1,5 mil profissionais especialistas da área de TI do Brasil e do exterior para discutir as inovações e as tendências tecnológicas, sociais e de mercado dos próximos anos.
"Temos condições de calcular quantas profissões irão passar pelo processo de robotização, mas não temos noção, ainda, de quantas novas irão surgir a partir de novas tecnologias, a exemplo dos cientistas de dados e dos youtubers", afirma Picolli. Além das palestras, atrações de robótica e realidade virtual estão expostas no local para interação com o público. Um dos destaques que circula pelo saguão de entrada do teatro é o robô Cruzr, criado pela empresa chinesa Ubbtech, que reconhece pessoas e objetos e que pode até ser utilizado como recepcionista de hotel ou guia de museu.
"Em pleno momento de transição no setor público, o Poder Judiciário (no qual algumas atividades já estão sendo suprimidas pela robótica) anunciou a criação de um robô juiz, basta saber como será a aderência dessa tecnologia na magistratura, nos tribunais", comenta o especialista em governo digital. "Esse é um fato cada vez mais presente na realidade de boa parte das empresas brasileiras - muitos tribunais brasileiros já têm criado ferramentas de Inteligência Artificial para fazer triagem, apoiar processos de elaboração de sentença, agora basta saber se o fato de uma máquina julgar pessoas será bem aceito."
Outros órgãos de governo, como o Ministério Público, devem aderir à evolução tecnológica muito em breve, frisou Picolli. "É uma questão de tempo para que essas ferramentas cheguem de verdade, e é preciso focar na contribuição que essas tecnologias podem oferecer para acelerar processos feito por pessoas, ao invés de substituí-las." Em paralelo aos debates que ocorrem no teatro, estão sendo apresentados no evento os androides da Realbotix, robôs realistas em formato humano com habilidades de conversação, atividades de ensino e resolução de problemas, desenvolvidos para interagir com pessoas tanto em atividades empresariais quanto residenciais.
No Espaço Tecnologia, os visitantes podem se entreter com um simulador de corrida de carro com óculos de realidade virtual. Na edição deste ano, o Fórum Internacional de TI Banrisul conta com um total de 10 painéis, que abordam diversos aspectos e visões de temas contemporâneos importantes para o setor. Desses, o futuro da Certificação Digital e a importância das chaves públicas foram o enfoque da fala do presidente do Instituto Nacional de TI, Marcelo Amaro Buz. O dirigente ressaltou que o governo de Jair Bolsonaro prioriza a desburocratização e a digitalização do relacionamento com o cidadão, bem como criar ambiente para que todo o mercado de TI possa se desenvolver.
 

Banco trabalha em projetos de desenvolvimento de open banking

Reunindo em Porto Alegre especialistas nacionais e estrangeiros de diferentes áreas para uma discussão sobre os caminhos presentes e futuros do mercado e as perspectivas para governos, bancos e grandes empresas, o 12º Fórum Internacional de Tecnologia da Informação (TI) Banrisul tratou de parte do que irá acontecer em tecnologia na virada do século. De acordo com o diretor de TI do banco, Jorge Krug, as fintechs (startups voltadas ao setor financeiro) já integram o ecossistema de negócios financeiros do Brasil, combinando tecnologia com modelos de negócios inovadores.
"Essas empresas significam a evolução da inovação e podem oferecer uma série de soluções financeiras de forma muito agressiva, inclusive no futuro sendo capazes de concorrer com os bancos", comenta Krug. Para ele, por isso mesmo, as grandes empresas precisam se posicionar muito rapidamente para não perder mercado. "Já são inúmeras as fintechs orbitando no mercado financeiro, e, através de aplicativos de celular, oferecem a possibilidade de abertura de conta, cartão de crédito e controle de custos, por exemplo."