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Economia

- Publicada em 19 de Maio de 2019 às 22:27

Leite tenta reverter fechamento de fábrica da Pirelli em Gravataí

Em reunião com o governador, executivos da empresa explicam que mudança é estratégica

Em reunião com o governador, executivos da empresa explicam que mudança é estratégica


ANA PAULA APRATO/ARQUIVO/JC
O governador Eduardo Leite se reuniu no sábado, em Londres, com os vice-presidentes de operações da Pirelli Milão, Andrea Casaluci, de assuntos corporativos, Filippo Grasso, e executivos da marca para tentar identificar alguma possibilidade de a empresa reverter a decisão de fechar a unidade de produção de pneus de motocicletas em Gravataí, anunciada no começo da semana passada.
O governador Eduardo Leite se reuniu no sábado, em Londres, com os vice-presidentes de operações da Pirelli Milão, Andrea Casaluci, de assuntos corporativos, Filippo Grasso, e executivos da marca para tentar identificar alguma possibilidade de a empresa reverter a decisão de fechar a unidade de produção de pneus de motocicletas em Gravataí, anunciada no começo da semana passada.
Os representantes da empresa explicaram que a decisão não envolve nenhuma questão de incentivos ou de governo, mas, exclusivamente, de mudança estratégica e global. A decisão fará com que a empresa transfira as operações para Campinas (SP), onde já há uma unidade maior de produção.
"Conversamos e tentamos identificar todas alternativas possíveis, porém fomos informados de que a decisão não envolve o Estado, trata-se apenas de uma questão de estratégia da empresa", disse o governador.
A unidade de pneus para motos representa cerca de um terço do complexo de produção em Gravataí e emprega cerca de 900 pessoas. A produção de pneus de veículo de grande porte (caminhão e máquinas agrícolas), com cerca de 1,6 mil trabalhadores, será mantida.
Para tentar reverter ou amenizar o impacto econômico e social em função da decisão, que deverá ser gradual, ao longo dos próximos dois anos, o governador disse que o Estado vai trabalhar para identificar, a partir das instalações que serão mantidas e dos recursos humanos que ficarão disponíveis no mercado, o que é possível fazer. A primeira opção será relacionada à produção que já existe, com a possibilidade de ampliação do negócio, por exemplo.
"Vamos avaliar os números e a situação de forma que possamos buscar interessados nessa área, aproveitar a capacidade instalada e o capital humano de qualidade", completou.
Em breve, a empresa deverá começar a procurar os sindicatos ligados aos funcionários da unidade para conversar. Como parte do maquinário vai ser transferido para Campinas, trabalhadores poderão ser convidados a seguir na empresa, atuando na unidade paulista.
Leite encerrou no fim de semana a sua primeira missão ao exterior, onde teve seis dias de reuniões em Nova Iorque e depois em Londres. O governador reiterou que o objetivo da viagem foi colocar o Rio Grande do Sul no radar dos investidores da América Latina e da Europa. "Essa viagem valeu muito a pena, o Rio Grande do Sul está no mapa dos investidores, está no radar de quem tem capital para investimentos", afirmou.
Leite e os secretários da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, de Parcerias, Bruno Vanuzzi, e do Meio Ambiente e Infraestrutura, Artur Lemos, estiveram com investidores e operadores financeiros do Council of the Americas, Bank of America Merryll Linch, Banco UBS, Goldman Sachs, Itaú Unibanco e Credit Suisse. Nos encontros, destacaram as potencialidades do Estado e mostraram as oportunidades de negócios.
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