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Economia

- Publicada em 15 de Maio de 2019 às 22:53

Rio Grande do Sul prepara atlas de recursos hídricos

Estado conta com 122 hidrelétricas, sendo 18 de maior porte, 50 PCHs e 54 centrais geradoras hidráulicas

Estado conta com 122 hidrelétricas, sendo 18 de maior porte, 50 PCHs e 54 centrais geradoras hidráulicas


/CERTEL/DIVULGAÇÃO/JC
Jefferson Klein
Depois de realizar o mapeamento do potencial da geração de energia eólica em 2014, da biomassa (matéria orgânica) em 2016 e da solar em 2018, o governo gaúcho projeta para 2020 o término do atlas de recursos hídricos do Rio Grande do Sul. O trabalho apontará as regiões do Estado mais favoráveis para a instalação de hidrelétricas e também os locais em que as características, seja por motivos ambientais ou outros, desaconselham a implantação desse tipo de empreendimento.
Depois de realizar o mapeamento do potencial da geração de energia eólica em 2014, da biomassa (matéria orgânica) em 2016 e da solar em 2018, o governo gaúcho projeta para 2020 o término do atlas de recursos hídricos do Rio Grande do Sul. O trabalho apontará as regiões do Estado mais favoráveis para a instalação de hidrelétricas e também os locais em que as características, seja por motivos ambientais ou outros, desaconselham a implantação desse tipo de empreendimento.
O diretor do departamento de energia da Secretaria estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura, Eberson Silveira, comenta que serão colhidas informações de diversas entidades para compor o documento, entre elas, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), a Associação Brasileira de Fomento às Pequenas Centrais Hidroelétricas (Abrapch) e a Associação Gaúcha de Fomento às Pequenas Centrais Hidrelétricas (Agpch). Silveira destaca que é preciso fazer o levantamento dos cursos dos rios, sendo que alguns deles já foram inventariados, mas outros não.
De acordo com o diretor do departamento de energia da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura, preliminarmente, é possível apontar o Norte gaúcho como uma das áreas que apresenta as melhores condições para geração hidrelétrica no Estado. Silveira acrescenta que o Rio Grande do Sul é contemplado com a diversificação quanto à presença de fontes energéticas. "Temos água na metade de cima e vento e carvão na metade de baixo", enfatiza.
Entre os rios que apresentam potencial para a produção de eletricidade, o integrante da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura cita o das Antas, o Uruguai e o Pelotas. Conforme Silveira, atualmente, o Estado possui 122 hidrelétricas, sendo 18 de maior porte, 50 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e 54 centrais geradoras hidráulicas (CGHs). A soma desses complexos totaliza 5.458 MW de capacidade instalada, o que representa mais da metade da potência instalada no Estado, levando em consideração todas as fontes de energia, que chega a 9.105 MW. No Brasil, são 1.343 empreendimentos hidrelétricos, que resultam em cerca de 108,5 mil MW, segundo a Aneel.
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