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Economia

- Publicada em 10 de Maio de 2019 às 03:00

Associação de aéreas defende 100% de capital estrangeiro no setor

O presidente da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), Eduardo Sanovicz, defendeu a aprovação da Medida Provisória que permite que estrangeiros controlem companhias do setor no Brasil. Segundo ele, o fim dessa restrição amplia a competição no setor e dá mais opções para os consumidores, beneficiando a economia do País.
O presidente da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), Eduardo Sanovicz, defendeu a aprovação da Medida Provisória que permite que estrangeiros controlem companhias do setor no Brasil. Segundo ele, o fim dessa restrição amplia a competição no setor e dá mais opções para os consumidores, beneficiando a economia do País.
Atualmente o limite de participação de estrangeiros no capital das aéreas é de 20%. "Todas as empresas associadas a Abear são favoráveis a ampliação da competição nesse mercado e estamos prontos para esse novo momento", disse o dirigente da entidade.
Segundo o executivo, a medida pode, de um lado, trazer competidores estrangeiros para atuar no mercado brasileiro e, de outro, atrair investimentos para companhias constituídas. Mas, ressalva, ainda não é possível saber quais desses cenários vão se concretizar.
É a primeira vez que a associação, que reúne as empresas Latam, Gol e Avianca (essa última em processo de Recuperação Judicial), se posiciona sobre o tema.
A Abear só emite opinião quando há consenso entre seus membros. Em 1 de maio, a Azul anunciou seu desligamento da associação, o que abriu espaço para que a Abear passasse a discutir o tema, como apontou o jornal Folha de S.Paulo.
A medida defendida por Sanovicz foi editada pelo então ex-presidente Michel Temer (MDB). A decisão foi definida junto à cúpula do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) durante o período de transição.
Em sua tramitação no Congresso Nacional, foram incluídas mudanças na medida que, na visão de Sanovicz, caso mantidas, vão diminuir o interesse de estrangeiros pelo mercado brasileiro, por criarem restrições que não existem fora do País.
 
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