Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 05 de Maio de 2019 às 22:05

Frigorífico Cotrigo poderá dobrar produção

Venda da planta localizada em Estação é uma forma de reduzir dívidas da cooperativa

Venda da planta localizada em Estação é uma forma de reduzir dívidas da cooperativa


/FLÁVIO WORNICOV PORTELA - MPT/DIVULGAÇÃO/JC
Os investidores que arremataram em leilão, no final de abril, o frigorífico da Cooperativa Tritícola Getúlio Vargas Ltda. (Cotrigo), na cidade de Estação, no Norte do Estado, pretende dobrar a abate de suínos assim que assumir a operação. De acordo com presidente da Cotrigo, Francisco Sana, o representante da Ativa Brasil Gestão e Participação Empresarial Ltda., de São Paulo, afirmou que a meta é ampliar os 800 abates diários que vinham sendo feitos pelo arrendatário atual, o Frigorífico Pamplona, para 1,5 mil.
Os investidores que arremataram em leilão, no final de abril, o frigorífico da Cooperativa Tritícola Getúlio Vargas Ltda. (Cotrigo), na cidade de Estação, no Norte do Estado, pretende dobrar a abate de suínos assim que assumir a operação. De acordo com presidente da Cotrigo, Francisco Sana, o representante da Ativa Brasil Gestão e Participação Empresarial Ltda., de São Paulo, afirmou que a meta é ampliar os 800 abates diários que vinham sendo feitos pelo arrendatário atual, o Frigorífico Pamplona, para 1,5 mil.
"Essa ampliação poderá ser feita também pelo arrendamento a outros frigoríficos, já que o grupo que adquiriu a unidade ainda não tem uma marca própria. Um dos produtos que seriam fabricados em Estação seriam salames", conta Sana.
A venda em leilão, porém, ainda precisa ser homologada pela Justiça Federal e está pendente de pagamento de R$ 24,85 milhões. Até a semana passada, os sócios da Ativa Brasil, Virginia Helena Radi Mana e Nerivaldo Chaves, representados pelo advogado Paulo Borsatti, apresentaram apenas uma carta-fiança que teria sido emitida pelo banco Credit Suisse.
De acordo com Sana, na semana passada os abates do Pamplona já foram encerrados. Humildes Camargo, prefeito de Estação, se disse satisfeito com a venda e futura ampliação dos abates na cidade, mas se disse preocupado com uma possível demora na retomada da produção.
"Estamos preocupados com o tempo que vai ficar parado. O frigorífico representa uma das maiores arrecadações do município. O prazo de pagamento é 90 dias, e se ficar parado esses três meses teremos um baque de mais de R$ 1 milhão", estima Camargo.
O presidente da Associação dos Criadores de Suínos do Estado (Acsurs), Valdecir Folador, também já foi procurado por um representante da Ativa Brasil. A empresa está buscando mais informações sobre a capacidade produtiva do Rio Grande do Sul e de fornecimento de animais para abate.
"Eles nos procuraram para posteriormente conversamos sobre os dados e potenciais da suinocultura no Estado. Capacidade de entrega de mais animais, com certeza, temos como atender", assegura Folador.
A venda da unidade pela Cotrigo é uma forma de reduzir os débitos da cooperativa, que enfrenta grave crise financeira há cerca de uma década. Além do frigorífico, que estava arrendado para o grupo Pamplona, de Santa Catarina, a Cooperativa Santa Clara também era um dos parceiros da Cotrigo em algumas atividades e já havia adquirido alguns bens da cooperativa.
De acordo com o prefeito de Estação, havia expectativa de que a Santa Clara assumisse a unidade. "Chegamos a ir a Carlos Barbosa (sede da Santa Clara), oferecemos até incentivos com redução de impostos e eles teriam gostado da proposta, mas não deram lances no leilão", afirma Camargo.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO