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Economia

- Publicada em 30 de Abril de 2019 às 03:00

Ações de bancos pioram após fala de Bolsonaro

Uma declaração do presidente Jair Bolsonaro pedindo juros mais baixos no Banco do Brasil colocou um freio no movimento de alta do Índice Bovespa nesta segunda-feira (29). O índice, que avançava para o patamar dos 97 mil pontos, cedeu com a virada dos bancos para o terreno negativo e oscilou próximo à estabilidade durante todo o período da tarde. Ao final do pregão, o indicador marcou 96.187 pontos, com baixa de 0,05%.
Uma declaração do presidente Jair Bolsonaro pedindo juros mais baixos no Banco do Brasil colocou um freio no movimento de alta do Índice Bovespa nesta segunda-feira (29). O índice, que avançava para o patamar dos 97 mil pontos, cedeu com a virada dos bancos para o terreno negativo e oscilou próximo à estabilidade durante todo o período da tarde. Ao final do pregão, o indicador marcou 96.187 pontos, com baixa de 0,05%.
Durante sua participação na abertura da Agrishow, Bolsonaro defendeu a redução dos juros do Banco do Brasil para o fomento ao crédito rural. A declaração sobre teve efeito imediato sobre as ações do Banco do Brasil, que abandonaram o sinal de alta com o qual vinham operando. A virada dos papéis do BB contaminou as demais ações do setor financeiro, que, juntas, representam cerca de 30% da composição do Ibovespa.
Ao final do pregão, BB ON ainda conseguiu variação positiva de 0,04%. Já Bradesco PN caiu 1,31% e Itaú Unibanco PN perdeu 0,80%. A "contaminação" de outras ações de bancos se daria pela questão da competitividade, uma vez que as outras instituições seriam obrigadas a acompanhar uma eventual redução de juros do BB.
Ainda na análise por ações, os papéis da Petrobras tiveram desempenhos distintos, com baixa de 0,46% da ação ordinária e alta de 0,44% da ação preferencial. Na noite de sexta-feira, o presidente da estatal, Roberto Castello Branco, disse que a Petrobras quer se desfazer de seus negócios de distribuição de gás e da rede de postos de combustíveis no Uruguai.
O dólar voltou a subir nesta segunda-feira após cair nas últimas duas sessões. Em dia de agenda doméstica esvaziada e mercado volátil pela manhã, operadores ressaltam que fatores técnicos pesaram, principalmente a disputa entre investidores para a definição do referencial Ptax de abril, que ganhou força na tarde desta segunda. No exterior, o dólar caiu ante a maioria das moedas fortes e emergentes, com a visão de que os juros podem ser cortados nos Estados Unidos no segundo semestre. No Brasil, o dólar à vista terminou em alta de 0,24%, a R$ 3,9409.
A Ptax de abril será definida no início da tarde desta terça-feira (30) e a disputa entre comprados e vendidos deve ganhar ainda mais força na primeira parte dos negócios de amanhã. O referencial será usado na quinta-feira, após o feriado do Dia do Trabalho, para a liquidação dos contratos do dólar que vencem em 2 maio, além dos ajustes dos contratos cambiais futuros e de swap cambial com vencimentos em meses subsequentes.
No exterior, a agenda está carregada esta semana, especialmente nos Estados Unidos, o que ajuda a manter o tom de cautela no mercado doméstico. Na quarta-feira, com o mercado fechado aqui, os dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) anunciam sua decisão de política monetária, às 15h (de Brasília). Na sexta-feira, saem dados mensais do mercado de trabalho, também levados em conta nas reuniões do Fed.
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