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Economia

- Publicada em 25 de Abril de 2019 às 19:52

Lucro líquido da Lojas Renner soma R$ 161,6 mi no 1° trimestre, alta de 45%

Vendas da companhia pela internet vêm crescendo cinco vezes acima do observado no varejo de moda online

Vendas da companhia pela internet vêm crescendo cinco vezes acima do observado no varejo de moda online


RENNER/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
A rede varejista Lojas Renner encerrou o primeiro trimestre deste ano com um lucro líquido de R$ 161,6 milhões, resultado 45% superior ao do mesmo intervalo do ano passado, que somou R$ 111,4 milhões. Segundo a empresa, o lucro líquido, caso fossem desconsideradas as alterações da adoção da norma IFRS 16, teria avançado 50,8%, para R$ 168,1 milhões.
A rede varejista Lojas Renner encerrou o primeiro trimestre deste ano com um lucro líquido de R$ 161,6 milhões, resultado 45% superior ao do mesmo intervalo do ano passado, que somou R$ 111,4 milhões. Segundo a empresa, o lucro líquido, caso fossem desconsideradas as alterações da adoção da norma IFRS 16, teria avançado 50,8%, para R$ 168,1 milhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado somou R$ 316,3 milhões de janeiro a março, cifra 26,8% superior ao do mesmo intervalo do ano passado. A margem Ebitda, por sua vez, avançou 1,4 ponto porcentual, para 19,2%. O Ebitda ajustado considerando apenas as operações de varejo cresceu 49%, para 218,6 milhões, com uma margem de 13,2% (+2,7 p.p.).
Segundo o relatório de administração que acompanha o balanço, o aumento da margem líquida no primeiro trimestre deveu-se basicamente ao melhor resultado operacional, com a expansão do Ebitda total ajustado. No entanto, também impactou positivamente o resultado líquido do trimestre a menor alíquota efetiva na Realize, braço de serviços financeiros e crédito da empresa, em função da redução CSLL para instituições financeiras, a partir de 1 de janeiro de 2019.
A receita líquida de mercadorias totalizou R$ 1,650 bilhão no primeiro trimestre, uma expansão de 18% ante o primeiro trimestre do ano passado. Já as vendas no conceito mesmas lojas avançaram 12,7% no período - uma aceleração frente ao ritmo de crescimento de um ano antes, de 6,3%.
O diretor Administrativo e Financeiro e de RI da Renner, Laurence Gomes, afirmou ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que a companhia registrou um bom trimestre em termos de vendas, com assertividade na transição da coleção outono-inverno, mesmo observando uma lentidão na retomada econômica. Contribuiu para o desempenho do primeiro trimestre da varejista o maior fluxo de clientes nas lojas.
"Temos uma percepção das vendas pelos números de sacolas, das nossas e dos concorrentes, que contamos semanalmente. A Renner tem ganhado fatia de mercado, mas do ponto de vista das vendas, o ideal seria que esse bolo de sacolas crescesse todas as semanas. Com lentidão na atividade econômica, esse número (de sacolas) uma semana está crescendo e na outra caindo", disse.
Segundo ele, porém, mesmo com o ritmo mais lento, sempre há espaço para ganhos de fatia de mercado. "É nesse momento que os diferenciais competitivos das empresas aparecem", resumiu, destacando que a Renner "tem uma visão de longo prazo" e que vem tentando acompanhar as mudanças no padrão de compra dos clientes. Sobre o novo governo, ele avalia que ainda "está se acomodando", mas que vem implementando uma agenda importante de reformas estruturantes.
Em relação ao segundo trimestre, Gomes afirmou que a empresa está preparada para capturar as oportunidades de vendas de duas das principais datas do varejo, o Dia das Mães e o dos Namorados. Ele evitou, porém, dar perspectivas sobre as vendas do período entre abril e junho, mas pontuou que o trimestre começou "dentro do planejado".
E-commerce
O executivo destacou que as vendas da companhia por meio da internet vêm registrando um crescimento cinco vezes acima do observado no varejo de moda online. Segundo ele, cerca de 30% da venda online já é retirada nas lojas físicas, o que gera um efeito duplamente positivo, uma vez a cada retirada, na média, 10% dos clientes fazem uma compra adicional - com a particularidade de que o tíquete chega a ser 20% superior.
"Isso mostra a importância da complementariedade do canal físico com o online", disse, reforçando que a empresa enxerga ainda muitas oportunidades de aprimoramento da experiência de compra dos clientes, com novos serviços.
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