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Economia

- Publicada em 24 de Abril de 2019 às 18:03

Estácio tem fábrica de conteúdo para abastecer 15 mil aulas de EAD

Tecnologias feitas na universidade vão de games ao uso de óculos de realidade virtual

Tecnologias feitas na universidade vão de games ao uso de óculos de realidade virtual


PATRÍCIA COMUNELLO /ESPECIAL/JC
Patrícia Comunello
A Universidade Estácio, uma das grandes companhias privadas de Ensino Superior listadas na bolsa de valores, tem uma fábrica de conteúdos. É uma verdadeira linha de produção, situada na sede da instituição, no Rio de Janeiro, que combina recursos de tecnologia e sistemas de transmissão de 15 mil horas de ensino a distância (EAD) que os mais de 500 mil alunos demandam. 
A Universidade Estácio, uma das grandes companhias privadas de Ensino Superior listadas na bolsa de valores, tem uma fábrica de conteúdos. É uma verdadeira linha de produção, situada na sede da instituição, no Rio de Janeiro, que combina recursos de tecnologia e sistemas de transmissão de 15 mil horas de ensino a distância (EAD) que os mais de 500 mil alunos demandam. 
São cerca de 70 pessoas na fábrica, entre revisores, designers para plataforma de internet, técnicos de estúdios e dição de vídeo e desenvolvedores de games e aplicativos. O uso de realidade virtual (VR), por exemplo, permite novas experiências, buscando mudar mentalidades e culturas, diz o diretor de Tecnologias Educacionais da Estácio e diretamente envolvido com a fábrica, Roberto Paes de Carvalho Ramos. A VR é usada para os alunos vivenciarem ambientes de aprendizado.
Aplicativos feitos pela equipe de novas tecnologias têm acesso gratuito e já somam mais de 6 milhões de download. O campão é o Acentuando, com as mudanças da última reforma gramatical da Língua Portuguesa. 
O conteúdo é acessado pelos estudantes ligados a 80 unidades e que comparecem ainda aos mais de 800 polos - onde os alunos fazem provas e outras atividades previstas mesmo no EAD. Hoje a universidade soma 240 mil matriculados exclusivamente em cursos EAD e outros 280 mil em modalidades que têm pelo menos 20% de conteúdo a distância.
Ramos explica que as soluções fazem parte da estratégia de aportar conteúdos em tempo real, que depois ficam à disposição dos alunos. Antes de colocar no ar as soluções, a universidade criou um sistema próprio, com funcionalidades que permite uniformizar aulas e aplicar exames com banco de 400 mil questões.
A saída foi necessária para poder gerir o tamanho que a companhia tem hoje. "Vamos ter até o fim do ano mais alunos só em EAD do que presencial com EAD", aponta Ramos. Para dar conta do crescimento, a universidade incrementa ainda mais ferramentas onde interagem alunos e professores para captar dados desde desempenho, frequência, rotinas de estudo e de desempenho do professor e evasão. Este último indicador é um dos mais decisivos devido ao impacto financeiro que gera.
O executivo diz que o desafio, de posse de um bigdata de tudo que é captado, é conseguir identificar, por exemplo, quando um aluno que tem baixo desempenho pode ser um candidato a abandonar o curso. No futuro, a instituição pretende usar recursos como reconhecimento facial ou por voz e outras ferramentas como os bots (robôs) para tarefas que a máquina pode auxiliar o aluno. O diretor espera que as tecnologias possam aumentar o nível de segurança, pois a sofisticação dos ataques cada vez fica maior. 
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