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Economia

- Publicada em 23 de Abril de 2019 às 10:01

Brasil precisa investir em startups e educação para ascender na era digital, alerta presidente da Cisco

Albuquerque disse que é preciso preparar a população para aproveitar os empregos do futuro

Albuquerque disse que é preciso preparar a população para aproveitar os empregos do futuro


PATRICIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Patrícia Comunello
O Brasil tem dois gargalos que se tornam barreiras reais para "vencer na era digital" e estão no baixo investimento no ecossistema de startups e em educação, advertiu o presidente da Cisco no Brasil, Laércio Albuquerque, nesta terça-feira (23) em teleconferência para jornalistas da América Latina no Rio de Janeiro. 
O Brasil tem dois gargalos que se tornam barreiras reais para "vencer na era digital" e estão no baixo investimento no ecossistema de startups e em educação, advertiu o presidente da Cisco no Brasil, Laércio Albuquerque, nesta terça-feira (23) em teleconferência para jornalistas da América Latina no Rio de Janeiro. 
Albuquerque explicou que na área da educação não é mais aportes em sistema, mas "como preparar a população para poder aproveitar os empregos do futuro", definiu o CEO. A situação do Brasil nos dois itens citados pelo executivo aparece em um relatório que a companhia de tecnologia formatou sobre como 118 países estão se preparando para encarar a era digital.     
Albuquerque diz que são analisados oito pontos para chegar a um veredicto dos países. "Nenhum país da América Latina está no nível mais alto. Terão de investir para crescer", reforça o CEO. "Quando falo com governos e ministros (no Brasil), digo que precisamos investir nestes dois pontos: startups e educação", comentou o executivo. 
O encontro com jornalistas - o Jornal do Comércio é o único do Sul do Brasil a estar na agenda - apresenta o Centro de Co-Inovação (COI) no Rio, único na AL e onde estão diversas soluções em áreas que vão da educação, esportes, saúde, varejo e indústria, como de óleo e gás.    
Uma das características da Cisco é investir e fazer aquisições de startups e empresas que inovam. O forte é o que chamam de parcerias. O diretor do COI, Eugenio Pimenta, comentou que em março a empresa criou no Brasil uma empresa de venture capital, a Decibel, para poder incrementar os investimentos para startps.
Outro detalhe que Pimenta destacou é a relação entre fundadores das empresas inovadoras que são adquiridas com a Cisco. "Hoje 70% a 80% dos fundadores (das startups) estão na Cisco. eles estão no board como executivos", explica o diretor do COI. 
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