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Indústria

- Publicada em 15 de Abril de 2019 às 22:25

Frente Parlamentar da Indústria Gaúcha é lançada na Fiergs

Petry citou entraves que oneram a economia e promovem perdas de competitividade

Petry citou entraves que oneram a economia e promovem perdas de competitividade


/DUDU LEAL/DIVULGAÇÃO/JC
A Frente Parlamentar da Indústria Gaúcha foi lançada ontem na sede da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). A base do trabalho desse grupo, formado por deputados estaduais e representantes da Fiergs e do Centro das Indústrias do Estado (Ciergs), será a Plataforma de Compromissos para um Brasil Industrial, lançada pela federação no ano passado. "Este é mais um estímulo para continuarmos o trabalho no sentido de levar o Estado às primeiras posições no ranking de competitividade do País", afirmou o presidente da Fiergs, Gilberto Petry.
A Frente Parlamentar da Indústria Gaúcha foi lançada ontem na sede da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). A base do trabalho desse grupo, formado por deputados estaduais e representantes da Fiergs e do Centro das Indústrias do Estado (Ciergs), será a Plataforma de Compromissos para um Brasil Industrial, lançada pela federação no ano passado. "Este é mais um estímulo para continuarmos o trabalho no sentido de levar o Estado às primeiras posições no ranking de competitividade do País", afirmou o presidente da Fiergs, Gilberto Petry.
Petry citou três entraves que oneram a economia: as empresas estabelecidas no território gaúcho pagam mais impostos em relação a outros estados; o piso salarial regional ainda é maior do que o salário-mínimo nacional; e os baixos investimentos em infraestrutura, sejam de energia, comunicações ou nos modais de transporte nos últimos anos no Estado, fatores que compõem o "Custo Rio Grande do Sul".
Elaborado pelo Grupo de Política Industrial da Fiergs e do Ciergs, coordenado pelo vice-presidente do Centro das Indústrias Carlos Alexandre Geyer, o documento Plataforma de Compromissos para um Brasil Industrial está dividido em cinco eixos: segurança jurídica, desburocratização, simplificação e eficiência administrativa/tributária do setor público; infraestrutura e logística; adequação do tamanho e peso do setor público, estabilidade macroeconômica e financiamento; inserção externa e novas tecnologias e, também, empreendedorismo, indústria e sociedade. "A palavra-chave é diálogo, esta é a Casa do Diálogo, e a Assembleia Legislativa é a Casa do Diálogo. Todo o tempo que perdemos até então foi por não dialogarmos", comentou Geyer.
Para o deputado Fábio Branco (MDB), idealizador da proposta da Frente Parlamentar da Indústria Gaúcha, o objetivo ao fazer este lançamento na Fiergs é demonstrar que se entende o quanto a indústria é importante para o processo de desenvolvimento. "É também o de saber quais são as nossas responsabilidades, sem ocupar espaço de ninguém e ter na Assembleia Legislativa o ambiente propício para que possamos aproximar a indústria, seus pleitos, daquilo que é importante para a sua competitividade e o seu fortalecimento", completou.

Setor calçadista ganha duas novas representações no Legislativo gaúcho

O setor calçadista passou a ser representado ontem por duas novas frentes que se complementam na atuação pela competitividade, especialmente quanto à desburocratização estatal e à diminuição da carga tributária. As iniciativas partiram dos deputados estaduais Issur Koch (PP) e Dalciso Oliveira (PSB). "O nosso intuito, com essas frentes, é somar esforços na defesa do setor calçadista gaúcho, buscando um melhor cenário para a geração de emprego e renda no Estado", ressaltou Koch, acrescentando que, em um primeiro momento, as frentes estarão concentradas na desburocratização do Estado. "Vamos propor reuniões periódicas com calçadistas para levantar as demandas do setor", concluiu.
Oliveira, que é sapateiro do Vale do Paranhana, ressaltou que o setor calçadista é especial para o Estado e que, por isso, precisa de defesa dos seus interesses para continuar gerando emprego e renda para a população. "Hoje, o setor paga alíquotas de ICMS para vendas interestaduais maiores do que os nossos principais concorrentes, o que vem causando, além da migração de fábricas para outras regiões, o fechamento de estabelecimentos", disse, ressaltando que o calçado gaúcho fica, em média, 10% mais caro do que os comercializados nos demais estados produtores, especialmente em função da maior carga do imposto estadual. Atualmente, o ICMS gaúcho é de 12%, valor muito menor do que o praticado em estados concorrentes. O presidente executivo da Abicalçados, Heitor Klein, saudou a iniciativa dos deputados, ressaltando que reconhece a dificuldade dos governos em cortar impostos a curto prazo, mas que somente o fato de remover entraves, especialmente os relativos à burocracia estatal, já daria um novo fôlego para a indústria calçadista.