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Economia

- Publicada em 15 de Abril de 2019 às 15:04

Bndes pode atuar em áreas de gás e demais combustíveis alternativos, diz Levy

Em evento, Levy afirmou que o Brasil tem condições de pensar em projetos ambiciosos em infraestrutura

Em evento, Levy afirmou que o Brasil tem condições de pensar em projetos ambiciosos em infraestrutura


ANTONIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL/JC
Agência Estado
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy, afirmou nesta segunda-feira (15), em debate organizado pelo Lide, que, após leilões bem sucedidos em diversas áreas, o Brasil prepara agora uma nova carteira de ativos, com foco na distribuição de gás natural.
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy, afirmou nesta segunda-feira (15), em debate organizado pelo Lide, que, após leilões bem sucedidos em diversas áreas, o Brasil prepara agora uma nova carteira de ativos, com foco na distribuição de gás natural.
"Hoje o investimento na área de distribuição de gás é uma das prioridades", disse. Ele citou que hoje há um monopólio natural na distribuição do gás. "Se conseguirmos abrir esse mercado há inúmeras oportunidades. A produção do gás no pré-sal só vai crescer mais se você aumentar a demanda. E só vai conseguir fazer isso se a distribuição do gás for mais barata", completou.
Ele destacou que as experiências recentes mostram que há demanda tanto nacional quanto internacional pelos ativos na área de infraestrutura brasileiros. Citou, por exemplo, os leilões da Ferrovia Norte-Sul, de aeroportos e a venda da TAG. Segundo ele, o banco espera que, nas próximas semanas, seja divulgada uma nova rodada de projetos no âmbito do PPI. Ele ainda citou que o BNDES fará investimentos na área de energia eólica e solar.
Levy afirmou no evento do Lide que o Brasil tem condições hoje de pensar em projetos mais ambiciosos na área de infraestrutura. Ele citou, por exemplo, um projeto ferroviário de alta velocidade para conectar os aeroportos de São Paulo à cidade.
Segundo ele, hoje há capacidade de mobilizar poupança doméstica e externa para tocar esse tipo de projeto. "Quando a gente fala de infraestrutura, na situação que hoje o País está, de conta corrente equilibrada, inflação baixa, dá para pensar em projetos com um pouco mais de ambição. Que em qualquer outro país seriam considerados naturais", disse.
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