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Economia

- Publicada em 10 de Abril de 2019 às 23:15

Toniolo Busnello entra com pedido de recuperação judicial

Empresa gaúcha decidiu parar obra em lote da ERS-118 devido aos atrasos no pagamento pelo governo do Rio Grande do Sul

Empresa gaúcha decidiu parar obra em lote da ERS-118 devido aos atrasos no pagamento pelo governo do Rio Grande do Sul


SECRETARIA DE TRANSPORTE DO ESTADO/DIVULGAÇÃO/JC
Patrícia Comunello
Uma das construtoras mais tradicionais do Rio Grande do Sul é a mais recente operação a ingressar com processo de recuperação judicial. A Toniolo Busnello, com sede em Porto Alegre e que tem mais de 70 anos de atuação em obras de construção pesada como estradas, túneis e hidrelétricas e terraplenagem, ingressou com pedido que teve o processamento, que marca o começo dos procedimentos na Justiça, deferido por uma das varas de Direito Empresarial, Recuperação de Empresas e Falências de Porto Alegre. 
Uma das construtoras mais tradicionais do Rio Grande do Sul é a mais recente operação a ingressar com processo de recuperação judicial. A Toniolo Busnello, com sede em Porto Alegre e que tem mais de 70 anos de atuação em obras de construção pesada como estradas, túneis e hidrelétricas e terraplenagem, ingressou com pedido que teve o processamento, que marca o começo dos procedimentos na Justiça, deferido por uma das varas de Direito Empresarial, Recuperação de Empresas e Falências de Porto Alegre. 
A dívida declarada no pedido é de R$ 153,5 milhões. No despacho, a juíza do 2º juizado de Direito Empresarial, Recuperação de Empresas e Falências, Giovana Farenzena, diz que a empresa alegou que passa por dificuldades econômico-financeiras com origem na "redução de investimentos estrangeiros decorrentes de crise externa que afetou a aceleração do crescimento brasileiro".
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A empresa informou que foi afetada pela queda no volume de obras no setor público, como infraestrutura, segmento em que tem forte atuação em todo o Brasil. O Jornal do Comércio buscou informações com a construtora, mas não obteve retorno. Agora a construtora terá 60 dias para apresentar à Justiça um plano de recuperação que depois terá de ser submetido à apreciação dos credores. Estas etapas antecipam a homologação da recuperação. Depois disso, a empresa poderá acessar benefícios da medida, com prazo de dois anos para buscar reverter a condição de dificuldades.  
No Estado, a Toniolo está ligada a obras públicas como a execução do lote 3 da duplicação da ERS-118, na Região Metropolitana, com término esperado há mais de 10 anos. O atraso de três meses no pagamento pelo Estado fez a empresa paralisar a execução na semana passada, segundo a Secretaria Estadual de Logística e Transportes. O valor devido soma R$ 3,9 milhões, relativo a parcelas de dezembro de 2018 e janeiro e fevereiro deste ano. A Sultepa, que faz um dos lotes, tem para receber R$ 500 mil. 
O trecho da Toniolo começa na ligação com a BR-116, em Sapucaia do Sul, e inclui a duplicação e restauração da rodovia em cinco quilômetros. A secretaria diz que 47% do lote está pronto. O contrato total da Toniolo é de R$ 48 milhões, com trabalhos iniciados em julho do ano passado. A empresa já recebeu R$ 24 milhões. A conclusão é prevista para dezembro de 2020. A pasta informou que tenta a liberação de valores com a Secretaria Estadual da Fazenda para quitar o valor ou o que for possível.
A construtora também presta serviço na execução do complexo imobiliário do Pontal do Estaleiro, empreendimento liderado pela Melnick Even. O diretor de Engenharia da Melnick Even, Rubem Piccolli, diz que a Toniolo, contratada para fazer a terraplenagem iniciada há 45 dias, comunicou sobre o processo nesta quarta-feira (10). A contratação é feita pela gerenciadora do projeto, a Engenho Novo.
Picolli diz que os serviços "estão indo muito bem e que as obras estão em dia". O diretor disse que monitorará o processo e que, diante de qualquer problema na execução, poderá buscar outro fornecedor. "Mas não nos preocupa, a empresa (Toniolo) é séria e tem expertise na área", avaliou Picolli.
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