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Agronegócios

- Publicada em 10 de Abril de 2019 às 03:00

CRMV-RS defende atuação de fiscais e rebate críticas

Demanda por carnes deve crescer 1,9% sem previsão de mais inspeção

Demanda por carnes deve crescer 1,9% sem previsão de mais inspeção


YASUYOSHI CHIBA/YASUYOSHI CHIBA/AFP/JC
A repercussão da nota da Abrafrigo, associação nacional que representa pequenos e médios frigoríficos, levou o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul (CRMV-RS) a emitir uma nota em defesa dos fiscais agropecuários. Na semana passada, o presidente da Abrafrigo, Péricles Salazar, presidente da Abrafrigo, divulgou uma carta na qual considerou que os profissionais estão ultrapassando suas funções e preocupam-se apenas em punir estabelecimentos.
A repercussão da nota da Abrafrigo, associação nacional que representa pequenos e médios frigoríficos, levou o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul (CRMV-RS) a emitir uma nota em defesa dos fiscais agropecuários. Na semana passada, o presidente da Abrafrigo, Péricles Salazar, presidente da Abrafrigo, divulgou uma carta na qual considerou que os profissionais estão ultrapassando suas funções e preocupam-se apenas em punir estabelecimentos.
O CRMV-RS destaca que não há excesso na linha de conduta dos fiscais federais agropecuários, e que as ações dos médicos veterinários dos serviços de inspeção de produtos de origem animal de todas as esferas oficiais levam em conta aspectos que garantam benefícios para a sociedade, promovendo a saúde pública e o combate a fraudes, além de auxiliar na produção sustentável e no desenvolvimento da agroindústria.
O trabalho de inspeção de estabelecimentos de carnes bovina, suína, de frango e de leite, pescado, ovos e demais proteínas de origem animal é o que garante o controle de zoonoses, assim como o índice de conformidade dos produtos inspecionados, garantindo a qualidade e a higiene da proteína animal que chega à mesa dos brasileiros ou é destinada à exportação.
As queixas dos frigoríficos à Abrafrigo quanto ao que classificam como "excesso de rigor" dos profissionais questionam também a carga horária de 48 horas semanais de trabalho permitidas por lei. O CRMV-RS destaca que o crescente aumento dos números do agronegócio é desproporcional ao volume de fiscais médicos veterinários que atuam neste segmento. "A demanda pelo alimento de origem animal deve crescer 1,9% ao ano, porém, não há prospecção de aumento de médicos veterinários oficiais, gerando exposições excessivas destes profissionais a trabalhar acima de suas horas normais, e colocando-os em situações que geram desgastes e não são demonstradas", diz a nota do Conselho, que defende urgência na contratação de novos profissionais.

Comissão do Senado debate crédito e seguro agrícola

A comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal realiza hoje, às 11 horas, audiência pública para debater o crédito rural e seguro agrícola. O acesso às linhas de crédito oficiais tem causado grande polêmica no setor agrícola. Isso porque, a área econômica do governo estuda reduzir os recursos para equalização de juros.
Para o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), pouco mais de 1,5 milhão de produtores são assistidos pelo crédito subsidiado. O restante busca auxílio em cooperativas, cerealistas e revendedores de insumos. "O governo precisa entender que o juro ofertado ainda é muito elevado. Precisamos mudar essa realidade e fazer com que os financiamentos cheguem de maneira efetiva com taxas adequadas à realidade do setor."

Audiência sobre energia elétrica mobiliza agricultores familiares

Mais de 100 agricultores familiares ligados à Fetag-RS estarão amanhã, em Porto Alegre, para participar da audiência pública conjunta das comissões da Agricultura, Pecuária e Cooperativismo, Defesa do Consumidor e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa sobre os problemas envolvendo o fornecimento de energia elétrica no Interior do Estado, especialmente nas áreas atendidas pela RGE e CEEE.
Os agricultores representam 10 das 23 Regionais Sindicais da Fetag/RS, demonstrando que o problema se repete em diversas regiões, como Vale do Sinos, Serra, Vale do Rio Pardo, Vale do Taquari, Santa Rosa e Passo Fundo. Redes sucateadas, falta de equipes de manutenção e demora de até uma semana no reestabelecimento da luz estão entre os problemas. "O consumidor está abandonado a própria sorte, as companhias prestam um serviço precário, caro e as agências de regulação, que deveriam defender os interesses da sociedade, se eximem de responsabilidade quando acionadas.", disse o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia, o Elton Weber (PSB).