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Economia

- Publicada em 08 de Abril de 2019 às 19:02

Bolsas de Nova Iorque fecham sem sinal único, com Dow Jones pressionado pela Boeing

O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,32%, aos 26.341,02 pontos

O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,32%, aos 26.341,02 pontos


SPENCER PLATT/AFP/JC
Agência Estado
As bolsas de Nova Iorque fecharam sem sinal único nesta segunda-feira (8), com os papéis da Boeing liderando as baixas e levando à queda do índice Dow Jones. Os investidores ainda mantiveram no radar o acirramento das relações dos Estados Unidos com o Irã.
As bolsas de Nova Iorque fecharam sem sinal único nesta segunda-feira (8), com os papéis da Boeing liderando as baixas e levando à queda do índice Dow Jones. Os investidores ainda mantiveram no radar o acirramento das relações dos Estados Unidos com o Irã.
O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,32%, aos 26.341,02 pontos, enquanto o S&P500 terminou o dia com alta de 0,10%, a 2 895,77 pontos, totalizando oito dias seguidos de ganhos. O índice eletrônico Nasdaq, por sua vez, subiu 0,19%, encerrando em 7.953,88 pontos.
As ações da Boeing lideraram as perdas no Dow Jones e caíram 4,44% após a companhia informar, na sexta-feira, que cortou parte da produção dos modelos 737 MAX e que apontou uma comissão especial para examinar o desenvolvimento de novas aeronaves. Na sequência, a American Airlines anunciou que estendeu o cancelamento de voos que seriam feitos nessas aeronaves até o dia 5 de junho, resultando no cancelamento de aproximadamente 90 voos por dia. Além disso, o Bank of America Merrill Lynch mudou a recomendação de compra da companhia de "comprar" para "neutro"
Papéis do setor de tecnologia melhoraram nos últimos momentos do pregão e reverteram as perdas de mais cedo, colaborando com a virada dos índices S&P 500 e Nasdaq, que passaram boa parte do dia operando em território negativo. O Société Générale passou a avaliar a ação da Amazon - que subiu 0,68% - e já recomendou sua compra, com preço alvo bem superior ao valor em que era negociado durante a tarde. A Apple também se fortaleceu, subindo 1,57%, após o Morgan Stanley prever que a companhia deve lucrar mais adiante com produtos voltados para o setor de saúde.
A geopolítica também interferiu no mercado, com as ações das companhias de defesa subindo após a Casa Branca anunciar que o governo americano passou a classificar a Guarda Revolucionária, incluindo a Força Quds, unidade especial do grupo, na lista de Organizações Terroristas Estrangeiras (FTO, na sigla em inglês). Esta foi a primeira vez que uma organização governamental foi classificada como terrorista pelos EUA. Por conta disso, a fabricante de aviões Lockheed Martin subiu 1,02% e a fabricante de mísseis Raytheon avançou 1,11%.
A mudança de tom de Trump em relação ao Irã também apoiou os preços do petróleo, o que, por sua vez, colaborou com os papéis de empresas de energia, setor que teve a melhor performance do dia, avançando 0,49%. Neste sentido, Exxon Mobil subiu 0,62%.
Por fim, os papéis da General Eletric caíram 5,19% após a Comissão Europeia multar a companhia em 52 milhões de euros (US$ 58,3 milhões) por não ter fornecido informações corretas durante a investigação de uma fusão.
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