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Economia

- Publicada em 08 de Abril de 2019 às 16:00

Ambiente tem se caracterizado por inflação ao redor de metas, diz Campos Neto

Campos Neto fez discurso em almoço de abertura do Fórum da Liberdade, em Porto Alegre

Campos Neto fez discurso em almoço de abertura do Fórum da Liberdade, em Porto Alegre


FERNANDO CONRADO/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta segunda-feira (8) durante discurso em almoço de abertura do Fórum da Liberdade, em Porto Alegre, que o ambiente macroeconômico no Brasil tem se caracterizado por três fenômenos: consolidação da inflação ao redor das metas e expectativas ancoradas; recuperação gradual da economia brasileira; e taxas de juros nos mínimos históricos.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta segunda-feira (8) durante discurso em almoço de abertura do Fórum da Liberdade, em Porto Alegre, que o ambiente macroeconômico no Brasil tem se caracterizado por três fenômenos: consolidação da inflação ao redor das metas e expectativas ancoradas; recuperação gradual da economia brasileira; e taxas de juros nos mínimos históricos.
Segundo ele, porém, o Brasil precisa prosseguir no caminho das reformas, "notadamente as de natureza fiscal, e de ajustes na economia".
O presidente do Banco Central reafirmou que a Agenda BC+, de ações estruturais da instituição, está sendo reavaliada e será ampliada. Neste aspecto, o BC também está criando índices gerenciais de acompanhamento para medir e estabelecer objetivos claros em relação a cinco fatores.
São eles "a capitalização de mercado proveniente de fontes privadas; a penetração do microcrédito e do cooperativismo nas populações alvo desses programas; o dispêndio em burocracia no acesso a nossos mercados; o grau de intermediação financeira em nossos mercados; e a inclusão de diferentes grupos demográficos em nossos mercados financeiros".
No processo de aprimoramento da Agenda BC+, Campos Neto citou ainda a incorporação de novas dimensões: inclusão, competitividade, transparência e educação financeira. "Essas dimensões serão trabalhadas por meio de ações junto a outros órgãos de governo e à sociedade, e também projetos de leis e alterações infralegais, tendo sempre em vista o objetivo de democratizar, digitalizar, desburocratizar e desmonetizar".
O presidente do Banco Central defendeu o aprofundamento da Agenda BC+, de ações estruturais da instituição, para "promover um amplo processo de democratização financeira".
"Essa democratização é fundamental para ampliar o provimento de recursos para o setor produtivo em condições justas e gerar benefícios para todos os brasileiros", disse Campos Neto. "Até o presente, a democratização financeira se focou na garantia de acesso a serviços de pagamento e ao mercado de crédito. Vamos avançar em outras dimensões e dar um foco especial ao mercado de capitais", acrescentou.
Nesse sentido, Campos Neto voltou a afirmar que o BC pretende "eliminar distorções e implementar políticas que melhorem a eficiência de nossos mercados".
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