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Economia

- Publicada em 07 de Abril de 2019 às 21:41

Sulgás avalia acordo para abastecimento de gás

Protocolo de intenções pode ser firmado até setembro, disse Pezzella

Protocolo de intenções pode ser firmado até setembro, disse Pezzella


/MARIANA CARLESSO/JC
Jefferson Klein
Com o contrato de abastecimento de gás natural por parte da Petrobras vencendo em junho de 2020, a Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás) já busca um novo acordo que pode ser com a sua atual fornecedora ou com um outro parceiro. O diretor-presidente da estatal gaúcha, Rafael Pezzella, projeta que, se não houver contratempos, até setembro deste ano seja possível firmar um protocolo de intenções ou encaminhar a formalização do acerto.
Com o contrato de abastecimento de gás natural por parte da Petrobras vencendo em junho de 2020, a Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás) já busca um novo acordo que pode ser com a sua atual fornecedora ou com um outro parceiro. O diretor-presidente da estatal gaúcha, Rafael Pezzella, projeta que, se não houver contratempos, até setembro deste ano seja possível firmar um protocolo de intenções ou encaminhar a formalização do acerto.
Hoje, a Sulgás vem adquirindo e distribuindo cerca de 2,2 milhões de metros cúbicos ao dia de gás natural proveniente da Bolívia e repassado pela Petrobras. O novo contrato envolverá um volume semelhante. A empresa vem tratando a questão em conjunto com outras quatro concessionárias de distribuição de gás natural canalizado que atuam nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e que são atendidas pelo Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol). Compõe o grupo, além da estatal do Rio Grande do Sul, a Companhia Paranaense de Gás (Compagas), Gas Brasiliano Distribuidora (GasBrasiliano), Companhia de Gás do Estado de Mato Grosso do Sul (MSGÁS) e Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS).
A chamada pública aberta por essas empresas prevê a aquisição de um volume total de aproximadamente 10 milhões de metros cúbicos de gás natural ao dia. A negociação em conjunto possibilita mais força negocial para as distribuidoras, reforça Pezzella. Na semana passada, diretores das cinco concessionárias reuniram-se, em Campinas (SP), para analisar preliminarmente as propostas recebidas na chamada pública. O prazo de entrega das propostas terminou no dia 29 de março e foram recebidas 51, de 15 empresas diferentes, fato que surpreendeu positivamente os executivos. Dentre as companhias que manifestaram interesse estão seis players globais, três comercializadoras, três de gás de síntese/renovável e três de Gás Natural Liquefeito (GNL).
Conforme Pezzella, para a demanda da Sulgás, foram apresentadas 10 propostas. O dirigente informa que agora um grupo de trabalho formado pelas áreas técnicas e jurídicas das concessionárias analisará o que foi apresentado. Por enquanto,
Pezzella prefere não revelar quais as empresas envolvidas nas negociações. O executivo detalha que, além do preço, outros fatores serão levados em conta para escolher o fornecedor como, por exemplo, a questão do transporte do produto. O dirigente argumenta que faz sentido utilizar a malha já construída, mas nada impede que um novo gasoduto seja implementado para fornecer o gás.
 
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