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Economia

- Publicada em 02 de Abril de 2019 às 21:51

Governo pode conceder parques no Rio Grande do Sul

Aparados da Serra é uma das unidades incluídas, junto com a Serra Geral e a Floresta Nacional de Canela

Aparados da Serra é uma das unidades incluídas, junto com a Serra Geral e a Floresta Nacional de Canela


/WILLIAM MUR/FOLHAPRESS/JC
Jefferson Klein
No final da próxima semana, nos dias 11 e 12 de abril, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, virá ao Estado e visitará parques nacionais em Canela e em Cambará do Sul. O assunto que será abordado pelo dirigente, adianta o senador Luis Carlos Heinze (PP), é a concessão desses espaços para a iniciativa privada.
No final da próxima semana, nos dias 11 e 12 de abril, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, virá ao Estado e visitará parques nacionais em Canela e em Cambará do Sul. O assunto que será abordado pelo dirigente, adianta o senador Luis Carlos Heinze (PP), é a concessão desses espaços para a iniciativa privada.
Entre as áreas a serem concedidas estão os parques nacionais de Aparados da Serra, Serra Geral e Floresta Canela. A gestão desses lugares é feita pelo Instituto Chico Mendes (ICMBio), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente. Os parques de Aparados da Serra e Serra Geral localizam-se na divisa de Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e abrangem uma área de, aproximadamente, 30,4 mil hectares. Já a Floresta Nacional de Canela tem cerca de 557 hectares, e a unidade é parte da área abrangida pela Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. No local, é possível desfrutar atividades como caminhadas, educação ambiental, piqueniques (nos setores permitidos), entre outras.
A presidente da Associação de Empreendedores Turísticos de Cambará do Sul (Aeturcs), Kelly Regina Castan da Fonseca, considera que a concessão dos parques beneficiará enormemente a região. A dirigente enfatiza que Cambará do Sul é a única cidade do Brasil que possui dois parques nacionais: Serra Geral (onde fica o cânion Fortaleza) e Aparados da Serra (no qual está o cânion Itaimbezinho). De acordo com Kelly, mais de 220 mil pessoas passaram pelos cânions em 2018.
A dirigente salienta que a concessão possibilitará que os locais de visitação tenham uma estrutura que hoje não possuem. A presidente da Aeturcs recorda que os parques são abertos à visitação, mas os turistas têm que enfrentar 18 quilômetros de estrada de terra do Centro do município até o Itaimbezinho e 23 quilômetros até o Fortaleza. Kelly destaca que vem acompanhando o processo de concessão e recorda que o ICMBio contratou a empresa Plantuc para elaborar um plano de viabilidade à iniciativa. Esse fator, ressalta a dirigente, contribuirá para que o processo seja bem encaminhado.
O presidente do Sindicato da Hotelaria, Restaurantes, Bares e Similares da Região das Hortênsias (SindTur Serra Gaúcha), Fernando Boscardin, destaca que, antes de dar uma opinião definitiva sobre a questão, é preciso ver a formatação que será dada ao edital de concessão. No entanto, se o documento for bem formulado, indicando a necessidade de investimentos, que o poder público hoje não tem condições de fazer, será uma medida benéfica. O dirigente reforça que o edital precisa estabelecer controles e também buscar um equilíbrio entre valores cobrados e qualidade de serviços prestados.
Boscardin considera que as áreas que serão concedidas têm potencial para ser melhor exploradas. O presidente do SindTur Serra Gaúcha diz que é possível tomar medidas como melhorar a sinalização dos parques, instalação de hotéis ecologicamente corretos (com reuso de água e geração fotovoltaica), melhoria de acessos, entre outras.
 
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