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Economia

- Publicada em 01 de Abril de 2019 às 22:33

Projeto Agrobrazil desembarca no Rio Grande do Sul

Em Rio Grande, grupo visitou a porta de saída da produção gaúcha

Em Rio Grande, grupo visitou a porta de saída da produção gaúcha


/THIAGO COPETTI/ESPECIAL/JC
Thiago Copetti
Representantes de nove países desembarcaram ontem no Estado integrando o projeto Agrobrazil, da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), e visitaram a principal porta de saída das exportações gaúchas. Apesar de o foco principal ser visita a fazendas, a ideia de incluir o porto é pela importância logística do local, explica Lígia Dutra, superintendente de Relações Internacionais da CNA. No porto, foram instigados a pensar em possibilidades de parcerias público-privadas internacionais no local.
Representantes de nove países desembarcaram ontem no Estado integrando o projeto Agrobrazil, da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), e visitaram a principal porta de saída das exportações gaúchas. Apesar de o foco principal ser visita a fazendas, a ideia de incluir o porto é pela importância logística do local, explica Lígia Dutra, superintendente de Relações Internacionais da CNA. No porto, foram instigados a pensar em possibilidades de parcerias público-privadas internacionais no local.
"Apesar de o destaque ser o agronegócio, vale lembrar que eles são representantes de seus países e ajudam a difundir negócios em todas as áreas. E, no caso da China, por exemplo, que é um integrante sempre presente no grupo, a logística é um foco de investimentos", explica Lígia.
O grupo conta com representantes de China, Egito, Irã, Austrália, Japão, França, Singapura, Burkina Faso e Chile. A escolha dos países reúne tanto tradicionais parceiros comerciais do agronegócio brasileiro como nações com as quais se quer aprofundar exportações. E a ideia de vir ao Rio Grande do Sul conhecer fazendas de tradicionais criadores de gado é ampliar a pauta além da venda da soja. "Diversificar produtos exportados e destinos para os quais vendemos é basicamente a ideia do projeto. É isso que pensamos na hora de selecionar os países", conta Lígia.
No caso das fazendas visitadas, os adidos agrícolas e representantes das embaixadas conhecerão, a partir de hoje, a produção de arroz, a criação de gado de alta genética e até mesmo vinho. Todos esses produtos com bom potencial de exportações, de acordo com a representante da CNA. A exportação de carne de gado in natura para a China, por exemplo, é um negócio com potencial de expansão, ressaltou o primeiro-secretário da embaixada da China no Brasil, Changqing Bai, que integra o grupo.
"Esse é um tema que está na pauta da visita da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, a Pequim no próximo mês. Mas vale lembrar que, além de comprar muita soja, investimos bastante em infraestrutura, que é parte importante do agronegócio", ressalta Changqing.
Para Sonia Quedraogo, representante de Burkina Faso, o interesse maior é conhecer as técnicas de criação de gado e produção de arroz, assim como avaliar as possibilidades de melhorar a mecanização da agricultura do país. "Somos muito dependentes da importação de alimentos, já que produzimos em grande quantidade apenas algodão", explica a diplomata.
 
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