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Economia

- Publicada em 28 de Março de 2019 às 21:44

Estado quer solução para usina de Rio Grande

Lemos se reuniu com diretor da Aneel em busca de uma definição

Lemos se reuniu com diretor da Aneel em busca de uma definição


/FREDY VIEIRA/ARQUIVO/JC
Jefferson Klein
A definição quanto ao enredo iniciado em 2014, quando o grupo gaúcho Bolognesi venceu um leilão de energia para construir uma termelétrica em Rio Grande associada a um terminal de gás natural liquefeito (GNL), foi o pleito de uma missão do governo gaúcho que se encontrou com o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Rodrigo Limp Nascimento. "A primeira questão que nós fizemos, foi o que está na mesa da Aneel para ser decidido", frisa o secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura, Artur Lemos. O dirigente detalha que tramita no órgão regulador um pedido de reconsideração, por parte da Bolognesi, para transferir os contratos de fornecimento de energia para plantas pré-existentes em outros estados.
A definição quanto ao enredo iniciado em 2014, quando o grupo gaúcho Bolognesi venceu um leilão de energia para construir uma termelétrica em Rio Grande associada a um terminal de gás natural liquefeito (GNL), foi o pleito de uma missão do governo gaúcho que se encontrou com o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Rodrigo Limp Nascimento. "A primeira questão que nós fizemos, foi o que está na mesa da Aneel para ser decidido", frisa o secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura, Artur Lemos. O dirigente detalha que tramita no órgão regulador um pedido de reconsideração, por parte da Bolognesi, para transferir os contratos de fornecimento de energia para plantas pré-existentes em outros estados.
"Não há hoje uma solução, uma alternativa, da Bolognesi para a construção em Rio Grande", informa Lemos. Por isso, o secretário reforçou na reunião na Aneel que o melhor para o Estado é que se chegue a uma posição definitiva do que acontecerá. Pois, enquanto não se ter essa determinação, inviabiliza-se uma série de ações, como o uso da área que foi cedida pelo governo gaúcho para a Bolognesi. Apesar de Nascimento não ter se comprometido com um prazo, Lemos acredita que ainda neste primeiro semestre deverá se ter uma decisão. Lemos adianta que, pelo que foi ouvido na Aneel, é inexistente a possibilidade da térmica e do terminal de GNL serem instalados em Rio Grande, dentro do contrato que foi firmado em 2014.
A termelétrica em Rio Grande teria 1.238 MW de capacidade instalada - cerca de um terço da demanda elétrica do Rio Grande do Sul. Já o terminal de GNL teria potencial para até 14 milhões de metros cúbicos de gás natural ao dia. Juntas, as estruturas representariam um investimento superior a R$ 3 bilhões. Várias dificuldades financeiras e quanto ao processo de licenciamento ambiental vêm afetando o projeto nos últimos anos.
Em outubro de 2017, a Aneel revogou a autorização da termelétrica, alegando dificuldades dos empreendedores em cumprir o cronograma de construção da unidade. Logo após essa decisão, os investidores entraram com recurso administrativo para tentar reverter a revogação da outorga. Depois de tentar transferir o projeto da usina para a New Fortress Energy e, posteriormente, para a ExxonMobil, sem ser bem-sucedida, a Bolognesi busca mais uma vez se desfazer do empreendimento. As tratativas agora são mantidas com o grupo espanhol Cobra, ligado ao segmento de infraestrutura.
A audiência na Aneel foi realizada na quarta-feira e, além de Lemos, contou com a presença do prefeito de Rio Grande, Alexandre Lindenmeyer, da secretária de Relações Federativas e Internacionais, Ana Amélia Lemos, do superintendente do Porto do Rio Grande, Fernando Estima, do presidente da Câmara de Pelotas, Fabrício Tavares e de deputados federais e estaduais.
 
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