Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 20 de Março de 2019 às 19:22

Leite promete manter diálogo sobre mudança no ICMS

'Se alguém está pagando menos do que deveria, alguém vai pagar essa conta', observou Leite

'Se alguém está pagando menos do que deveria, alguém vai pagar essa conta', observou Leite


LUIZA PRADO/JC
Guilherme Kolling
Ao fim da palestra do governador Eduardo Leite (PSDB), na reunião-almoço Tá na Mesa desta quarta-feira, a presidente da Federasul, Simone Leite, levantou um tema que as entidades empresariais têm questionado: a nova regra do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Ao fim da palestra do governador Eduardo Leite (PSDB), na reunião-almoço Tá na Mesa desta quarta-feira, a presidente da Federasul, Simone Leite, levantou um tema que as entidades empresariais têm questionado: a nova regra do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
A norma em questão é um decreto estadual que entrou em vigor em 1 de março e exige a complementação ou restituição do ICMS Substituição Tributária (ST) recolhido na comercialização das mercadorias sujeitas a esse regime especial.
Simone apontou que associações empresariais estão entrando com ações na Justiça e obtendo liminares para evitar o pagamento. Os empresários criticam a medida e pedem mais tempo para se adaptar à regra. Uma das sugestões é que a norma seja mantida como opcional até o fim do ano.
Leite prometeu manter aberto o diálogo entre a Secretaria Estadual da Fazenda e as entidades “para encontrar as melhores soluções que atendam à necessidade do Estado e dos empresários”.
Lembrou, ainda, que o decreto veio do governo anterior, com previsão de vigorar a partir de 1 de janeiro deste ano, data em que ele assumiu o Piratini, e que houve o adiamento para 1 de março. E anunciou que o prazo para se adequar à norma foi prorrogado para as empresas com faturamento de até R$ 3,6 milhões ao ano.
Em nota divulgada no site do Piratini nesta quarta-feira à tarde, o governo do Estado detalhou que a prorrogação vale até 1 de junho para “mais de 20 mil empresas enquadradas na categoria geral com faturamento de até R$ 3,6 milhões. No caso dos contribuintes inscritos no Simples Nacional, não há uma data para a implementação das mudanças”.
O governador lembrou que a devolução pelo Estado do valor do ICMS-ST pago a mais e da cobrança do ICMS-ST pago a menos está amparada em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Mas reiterou a abertura ao diálogo para fazer eventuais adequações.
Simone agradeceu, entretanto, ressaltou que a medida é mais um fator a onerar o empreendedor gaúcho. Comparou a situação com estados como Minas Gerais, onde o governo devolve o valor pago a mais, mas não faz cobrança posterior.
O governador disse que a demanda era compreensível, contudo, defendeu a importância da justiça tributária. “Se alguém está pagando menos do que deveria, alguém vai pagar essa conta.”
E concluiu: “o que vai nos permitir levar o Rio Grande do Sul a uma redução da carga tributária é fazer todos pagarem o que tem que pagar”.
O tucano espera, no médio prazo, reduzir a carga tributária. A manutenção da alta nas alíquotas do ICMS vale até o fim de 2020.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO