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mercado financeiro

- Publicada em 19 de Março de 2019 às 01:00

Exterior faz Ibovespa sofrer queda de 0,41%

O bom desempenho das ações de empresas de commodities não foi suficiente para garantir nova alta do Índice Bovespa ontem, que não teve fôlego para avançar além dos 100 mil pontos no fechamento. O principal índice da B3 chegou a avançar acima desse patamar ao longo do dia, mas perdeu o viés positivo na última hora de negociação e fechou aos 99.588 pontos, em baixa de 0,41%.
O bom desempenho das ações de empresas de commodities não foi suficiente para garantir nova alta do Índice Bovespa ontem, que não teve fôlego para avançar além dos 100 mil pontos no fechamento. O principal índice da B3 chegou a avançar acima desse patamar ao longo do dia, mas perdeu o viés positivo na última hora de negociação e fechou aos 99.588 pontos, em baixa de 0,41%.
A queda no final do dia coincidiu com a piora das bolsas americanas, mas foi conduzida através das ações do setor financeiro. Desde cedo, os papéis dos bancos já vinham fazendo contraponto às ações de Petrobras, Vale e siderúrgicas, principais destaques de alta. A queda dos bancos foi atribuída a uma realização de lucros, que ocorreu mesmo com a elevação da perspectiva de rating de nove instituições, anunciada pela agência de classificação de risco Standard & Poor's.
No rol das expectativas para quarta-feira estão ainda as reuniões de política monetária do Federal Reserve e do Banco Central brasileiro. Nos dois casos, o mercado espera sinalizações sobre como serão conduzidas as políticas de juros até o final do ano. A aposta em um corte da taxa Selic em 2019 seria, na visão de alguns analistas, um dos motores das recentes altas do Ibovespa recentemente.
Na análise por ações, as quedas do setor financeiro foram lideradas por Itaú Unibanco PN (-2,33%), Bradesco PN (-2,15%) e Banco do Brasil ON (-2,14%). Segundo Figueredo, a expectativa pela reunião do Copom, nesta quarta, pode ter contribuído para a correção, uma vez que parte do mercado espera novo corte da Selic este ano, enquanto outro grupo defende a manutenção da taxa Selic por mais tempo.
Na ponta oposta à dos bancos estiveram Vale ON ( 2,85%) e Petrobras ON ( 1,58%) e PN ( 1,60%).
Bolsa

Cotação do dólar à vista registra terceira baixa consecutiva, para R$ 3,7891

O dólar engatou a terceira queda consecutiva ontem e já acumula sete dias de baixas nos últimos oito pregões, em meio ao otimismo com o avanço da Previdência e do exterior positivo. Nesta terça-feira, depois de uma primeira parte de negócios de maior otimismo, quando o dólar chegou a recuar para R$ 3,76, com operadores reportando nova entrada de fluxo externo para a bolsa, a parte da tarde foi marcada por maior cautela, com a expectativa do final da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e também pela entrega da proposta de reforma da Previdência dos militares ao Congresso, também prevista para esta quarta-feira. O dólar à vista fechou em queda de 0,06%, cotado em R$ 3,7891.
A moeda americana voltou a se enfraquecer no mercado internacional ante divisas de países desenvolvidos, como a libra, mas operou mista em relação aos emergentes.