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Indústria

- Publicada em 14 de Março de 2019 às 01:00

Implementos rodoviários têm alta de 54%

Com recuperação mais lenta, linha de carrocerias sobre chassis registrou avanço de 37,5% no período

Com recuperação mais lenta, linha de carrocerias sobre chassis registrou avanço de 37,5% no período


/MARCOS NAGELSTEIN/JC
A indústria fabricante de implementos rodoviários consolidou alta de 54% no primeiro bimestre do ano, com 16.480 emplacamentos. A expectativa para o ano é de crescimento na ordem de 10% a 15%, totalizando entre 99 mil e 104 mil emplacamentos. Como vem ocorrendo desde o ano passado, o segmento de pesados, formado por reboques e semirreboques, tem sido o principal indutor da atividade, com a venda de 8.885 unidades, incremento de quase 73%. O desempenho está diretamente relacionado com a demanda do agronegócio, que segue em ritmo acelerado.
A indústria fabricante de implementos rodoviários consolidou alta de 54% no primeiro bimestre do ano, com 16.480 emplacamentos. A expectativa para o ano é de crescimento na ordem de 10% a 15%, totalizando entre 99 mil e 104 mil emplacamentos. Como vem ocorrendo desde o ano passado, o segmento de pesados, formado por reboques e semirreboques, tem sido o principal indutor da atividade, com a venda de 8.885 unidades, incremento de quase 73%. O desempenho está diretamente relacionado com a demanda do agronegócio, que segue em ritmo acelerado.
Já a linha de carrocerias sobre chassis, que formam o segmento de leves, tem recuperação mais lenta, porém consistente. No bimestre, já foram vendidas 7.595 unidades, avanço de 37,5%. Esse mercado é balizado, especialmente, pelo varejo, que ainda não deu sinais claros de retomada.
De acordo com o presidente da Associação dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir), Norberto Fabris, nos anos de mercado normal, a relação entre os segmentos oscila entre 1,5 e dois produtos leves para cada implemento rodoviário pesado. Segundo ele, o desequilíbrio atual deve-se ao setor de varejo. "Além de lento, não há sinais de nenhum crescimento expressivo de consumo que altere essa relação", aponta.
Uma das principais entidades do setor de varejo, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo avalia que o mercado de varejo só recuperará o patamar máximo de vendas, alcançado em outubro de 2014, em fevereiro de 2020. "O segmento de carroceria sobre chassis depende muito do desempenho dos negócios nesse mercado, e a lentidão em sua retomada reflete diretamente em nossas vendas", explica.
Na linha de pesados, o principal produto segue sendo o modelo graneleiro/carga seca, com mais de 2,5 mil emplacamentos e alta de 93%. Dos 15 tipos oferecidos ao mercado, apenas dois apresentam saldo negativo: canavieiro, com recuo de 16%; e tanque inox, com 49%.
No segmento de leves, o resultado mais representativo é o crescimento de 510% nas vendas de betoneiras, totalizando 67 unidades. O resultado indica retomada no setor da construção civil, que vem sendo aguardada há muito tempo. O maior volume de vendas é de baús alumínio/frigorífico, com incremento de 16%, para 3,2 mil emplacamentos. No mercado externo, as estatísticas disponíveis são apenas sobre janeiro. Foram embarcadas 282 unidades, em alta de 136%.

Produção industrial cai em seis dos 15 locais pesquisados pelo IBGE em janeiro

A produção industrial recuou em seis dos 15 locais pesquisados na passagem de dezembro de 2018 para janeiro de 2019, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional, divulgados nesta quinta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O estado de São Paulo, maior parque industrial do País, registrou um recuo de 1,8%. As demais quedas ocorreram em Mato Grosso (-5,4%), Espírito Santo (-2,6%), Bahia (-2,2%), Rio de Janeiro (-1,3%) e Ceará (-0,4%). Na direção oposta, houve avanços no Amazonas (5,2%), em Pernambuco (3,0%), no Rio Grande do Sul (2,6%), em Goiás (2,6%), no Pará (1,7%), na Região Nordeste (1,0%), em Santa Catarina (0,8%), em Minas Gerais (0,7%) e no Paraná (0,7%). Na média global, a indústria nacional encolheu 0,8% em janeiro ante dezembro.
A produção industrial encolheu em 10 dos 15 locais pesquisados em janeiro de 2019 ante janeiro de 2018, segundo o IBGE. Os recuos mais intensos ocorreram no Amazonas (-10,5%) e no Mato Grosso (-9,2%). As demais quedas foram na Região Nordeste (-5,7%), na Bahia (-5,5%), em São Paulo (-5,3%), em Pernambuco (-5,0%), no Rio de Janeiro (-1,5%), no Ceará (-1,4%), no Espírito Santo (-1,1%) e no Pará (-0,1%). Por outro lado, houve avanços no Paraná (8,1%), em Goiás (5,8%), no Rio Grande do Sul (5,7%), em Minas Gerais (1,2%) e em Santa Catarina (1,2%).Na média, a produção caiu 2,6% em janeiro ante igual mês de 2018.