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Economia

- Publicada em 07 de Março de 2019 às 01:00

Atividade industrial inicia o ano de 2019 em ritmo lento

IDI-RS mostrou que houve avanço no faturamento, na Utilização da Capacidade Instalada e no emprego

IDI-RS mostrou que houve avanço no faturamento, na Utilização da Capacidade Instalada e no emprego


/CLAITON DORNELLES/JC
O Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS), medido pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), registrou um crescimento de 1,2% em janeiro comparado ao mesmo mês do ano anterior. A taxa acumulada em 12 meses está praticamente estável ( 2,3%) desde abril do ano passado. Os resultados, divulgados nesta quinta-feira, demonstram que parte do cenário de 2018 - sobretudo, depois da greve dos caminhoneiros - continua presente no início de 2019.

O Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS), medido pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), registrou um crescimento de 1,2% em janeiro comparado ao mesmo mês do ano anterior. A taxa acumulada em 12 meses está praticamente estável ( 2,3%) desde abril do ano passado. Os resultados, divulgados nesta quinta-feira, demonstram que parte do cenário de 2018 - sobretudo, depois da greve dos caminhoneiros - continua presente no início de 2019.

"Após o segundo semestre do ano passado, o processo de recuperação cíclica da atividade industrial gaúcha, que vinha acontecendo de forma lenta e gradual, deu lugar a uma estagnação, sob o peso da enorme incerteza política, da fraqueza da demanda doméstica e das crises dos caminhoneiros e da Argentina. A incerteza política acabou com as eleições, mas as dúvidas com relação às reformas continuam, postergando investimentos", afirma o presidente da Fiergs, Gilberto Petry. O industrial destaca que os sinais de aceleração da atividade industrial no Estado, em janeiro de 2019, seguem restritos ao campo das expectativas. "Só voltaremos a crescer na economia real se houver progressos efetivos na agenda de reformas e ajustes fiscais", pondera.

Entre os seis indicadores que integram o IDI-RS, o faturamento real ( 5%) foi o que mais cresceu em relação a janeiro do ano passado. A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) ( 3,5 p.p.) e o emprego ( 0,3%) também deram contribuições positivas. Já as horas trabalhadas na produção (-1,6%), a massa salarial real (-4,1%) e as compras industriais (-1,0%) iniciaram o ano em queda.

No início de 2019, 10 dos 17 setores pesquisados cresceram relativamente a janeiro do ano passado. A indústria de veículos automotores continua sendo o principal responsável pelo desempenho ao crescer 7,5% no período, acompanhada pelo tabaco ( 21,9%). Os três maiores geradores de emprego alimentos (-2,8%), couros e calçados (-6,5%) e produtos de metal (-3,6%), iniciaram 2019 com queda da atividade.

Na comparação com dezembro de 2018, janeiro teve queda do nível de atividade em 1,1%, descontados os efeitos sazonais e está praticamente igual a abril de 2018. A retração do IDI-RS em janeiro foi influenciada por três dos seis componentes: massa salarial real (-11,6%), que devolveu a alta expressiva de dezembro, além do emprego (-0,1%) e das horas trabalhadas na produção (-0,3%).

O mês de janeiro, entretanto, mostrou avanços dos componentes mais associados à produção, principalmente, do faturamento real ( 9,2%), enquanto as compras industriais ( 1,1%) e a UCI ( 0,9 p.p.) apresentaram um ritmo mais lento.

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