Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 06 de Março de 2019 às 01:00

Dólar à vista sobe 1,41% para R$ 3,83, maior cotação de 2019

O dólar fechou ontem na maior cotação do ano, a R$ 3,8347, menor apenas que o último fechamento de 2018, que ficou em R$ 3,8755. Em dia de agenda doméstica fraca, as mesas monitoraram eventuais impactos do tuíte obsceno de Jair Bolsonaro sobre o carnaval na capacidade de comunicação do governo com o Congresso, mas o câmbio foi principalmente pressionado pelo exterior.
O dólar fechou ontem na maior cotação do ano, a R$ 3,8347, menor apenas que o último fechamento de 2018, que ficou em R$ 3,8755. Em dia de agenda doméstica fraca, as mesas monitoraram eventuais impactos do tuíte obsceno de Jair Bolsonaro sobre o carnaval na capacidade de comunicação do governo com o Congresso, mas o câmbio foi principalmente pressionado pelo exterior.
A quarta-feira foi marcada pelo aumento da aversão ao risco no mercado financeiro internacional e fortalecimento da moeda americana ante divisas de emergentes, por conta de renovadas preocupações sobre a desaceleração da economia mundial e com os investidores na expectativa pelos desdobramentos das negociações comerciais entre a China e os Estados Unidos. Com isso, dólar à vista subiu 1,41% no mercado doméstico, a segunda maior alta nos emergentes, atrás apenas da Argentina ( 2,30%).
Também contribuiu para a alta do dólar em ritmo mais forte aqui o ajuste técnico pós feriado de carnaval, quando o mercado local ficou fechado aqui na segunda e terça-feira e o dólar se fortaleceu no exterior nos dois dias, ressaltam operadores. A sessão foi mais curta, por conta da Quarta-Feira de Cinzas, com os negócios começando às 13h.
O dólar abriu em alta e operou assim durante o resto da tarde. A moeda bateu várias máximas e chegou a R$ 3,84 após declarações do presidente da distrital de Nova Iorque do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), John Williams. O dirigente ressaltou que o fato de o Fed afirmar que é "paciente", como tem feito nos últimos comunicados, não é um compromisso em manter as taxas de juros inalteradas, como espera Wall Street. Além disso, declarou que não é possível dizer ainda quando a redução do balanço patrimonial da instituição vai terminar. A diminuição do balanço do Fed ajuda a reduzir a liquidez no mercado internacional e a fortalecer o dólar.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO