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Economia

- Publicada em 02 de Março de 2019 às 15:31

Empresária transforma necessidade familiar em novo negócio

Mudança permitia à empresária trabalhar e estar perto da filha

Mudança permitia à empresária trabalhar e estar perto da filha


MARIANA CARLESSO/JC
Ana Fritsch
Manter o espírito empreendedor exige uma boa capacidade de adaptação. Em alguns casos, pode até mesmo levar à reinvenção completa. Foi o que aconteceu com Eliane Patricia Schutz Cardoso, proprietária da Lelê Kids, localizada em Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Um dos serviços da empresa é a Malinha Lelê Kids, que existe desde o início do negócio. Surgiu com a primeira loja, quando as amigas pediam a mala por comodidade. E como Viamão tem um espírito de interior, o "condicional", que é a roupa experimentada para ser provada em casa, é muito forte. Eliane começou com duas malas, hoje são 22. "Entre 10 e 15 malas estão sempre na rua."
Manter o espírito empreendedor exige uma boa capacidade de adaptação. Em alguns casos, pode até mesmo levar à reinvenção completa. Foi o que aconteceu com Eliane Patricia Schutz Cardoso, proprietária da Lelê Kids, localizada em Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Um dos serviços da empresa é a Malinha Lelê Kids, que existe desde o início do negócio. Surgiu com a primeira loja, quando as amigas pediam a mala por comodidade. E como Viamão tem um espírito de interior, o "condicional", que é a roupa experimentada para ser provada em casa, é muito forte. Eliane começou com duas malas, hoje são 22. "Entre 10 e 15 malas estão sempre na rua."
Formada em Administração de Empresas - o que lhe forneceu a base técnica para trocar de empreendimento, a empresária é mãe de Maria Letícia, 13 anos, e Lucas, 4 anos, ambos adotados.
Eliane transformou uma necessidade familiar no motivo para começar um novo negócio. A família tinha uma revenda de ferramentas para a indústria metalmecânica na Zona Norte de Porto Alegre. Ela já morava em Viamão, e a rotina de ir e voltar diariamente não era nenhum problema. Visitava indústrias, percorria as linhas de montagem. A empresa do pai começou quando ela tinha 6 anos. "Sempre fui vendedora", recorda.
Maria Letícia, a Lelê, foi adotada alguns dias depois de nascida. "A partir dali, minha vida mudou completamente." A pequena tem problemas cognitivos, e a questão da inclusão sempre foi uma busca da família. Quando a menina completou 6 anos, precisou ir para uma escola de Ensino Fundamental. Eliane não encontrou, em Porto Alegre, colégios que recebessem Maria Letícia de forma inclusiva.
Foi, então, que ela começou a estudar em uma escola em Viamão, e a logística com a empresa de ferramentas na Capital ficou complicada. Eliane, que nunca havia pensado em trabalhar com roupas infantis, acredita nas "coincidências" da vida. Procurando uma roupa para o aniversário da filha em Porto Alegre, pois não encontrava lojas infantis com um perfil que se encaixava no da criança, percebeu que poderia colocar um negócio na cidade onde morava.
"Vi a necessidade de ter um comércio de roupa infantil na cidade", afirma, explicando o que a levou a trocar de ramo. E assim surgiu a Lelê Kids, atendendo de 0 a 16 anos, em um espaço que ficava próximo à escola da filha, o que permitia a empresária cuidar do negócio e estar perto da pequena. Foi sua primeira loja. Depois de dois anos, a menina precisou trocar de instituição. Eliane, então, abriu a segunda loja, em um ponto mais próximo do local.
Conforme a empresária, 80% do público é de Porto Alegre, o restante, da Região Metropolitana. A mala é personalizada de acordo com a idade e o estilo da criança. Em algumas semanas Eliane vai começar a comercializar roupas a partir de 1 ano até 16 anos. Algo bem adaptável, como exigido pelo espírito empreendedor.
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