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Economia

- Publicada em 27 de Fevereiro de 2019 às 01:00

Superávit primário de janeiro é o melhor desde 1997

Resultado não mostra trajetória do ano, afirmou Mansueto

Resultado não mostra trajetória do ano, afirmou Mansueto


/FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR/JC
No segundo melhor resultado já registrado em meses de janeiro, as contas públicas do governo federal fecharam o primeiro mês de 2019 com superávit primário de R$ 30,238 bilhões, informou o Tesouro Nacional ontem. O número é semelhante ao registrado em janeiro do ano passado, quando o resultado foi positivo em R$ 30,842 bilhões - o melhor da série histórica iniciada em 1997. O dado reúne os resultados do Tesouro, do Banco Central (BC) e da Previdência Social.
No segundo melhor resultado já registrado em meses de janeiro, as contas públicas do governo federal fecharam o primeiro mês de 2019 com superávit primário de R$ 30,238 bilhões, informou o Tesouro Nacional ontem. O número é semelhante ao registrado em janeiro do ano passado, quando o resultado foi positivo em R$ 30,842 bilhões - o melhor da série histórica iniciada em 1997. O dado reúne os resultados do Tesouro, do Banco Central (BC) e da Previdência Social.
De acordo com o Ministério da Economia, o número positivo é fruto de um movimento sazonal que ampliou as receitas de IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido), pagos por empresas, além de arrecadação com royalties de petróleo. No mês, as receitas do governo apresentaram queda real de 3%, enquanto as despesas caíram 2,3%.
O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, destacou que o fato do superávit primário de janeiro ser próximo do resultado do mesmo mês de 2018 não demonstra a trajetória fiscal do ano. "É tradicional haver superávit em janeiro. Não se pode tomar o resultado de janeiro como base para o ano", afirmou Mansueto.
Para fevereiro, o Tesouro Nacional afirma que a tendência é de resultado deficitário por conta de uma maior repartição de tributos com estados e municípios. Em 12 meses até janeiro, o déficit primário é de R$ 123,2 bilhões, enquanto a meta fiscal de 2019 é de um rombo de R$ 139 bilhões. "Enquanto o Brasil tiver déficit primário anual, é motivo de preocupação", completou.
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