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Economia

- Publicada em 26 de Fevereiro de 2019 às 10:46

Confiança do comércio cai 3,8 pontos em fevereiro ante janeiro, diz FGV

Recuperação das vendas ainda depende da melhora mais expressiva do mercado de trabalho

Recuperação das vendas ainda depende da melhora mais expressiva do mercado de trabalho


CLAITON DORNELLES /JC
Agência Estado
O Índice de Confiança do Comércio (Icom) caiu 3,8 pontos na passagem de janeiro para fevereiro, descendo a 100,0 pontos, informou nesta terça-feira (26) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o indicador ainda avançou 0,1 ponto, a sexta alta consecutiva.
O Índice de Confiança do Comércio (Icom) caiu 3,8 pontos na passagem de janeiro para fevereiro, descendo a 100,0 pontos, informou nesta terça-feira (26) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o indicador ainda avançou 0,1 ponto, a sexta alta consecutiva.
"Após um período de altas expressivas na confiança no final de 2018, os empresários do setor parecem calibrar as expectativas no início de 2019. O resultado exatamente em 100 pontos mostra que o setor ainda se encontra na região de transição para níveis mais elevados de confiança. Uma recuperação das vendas de maneira mais intensa ainda depende da melhora mais expressiva do mercado de trabalho e redução dos níveis de incerteza", avaliou Rodolpho Tobler, coordenador da Sondagem do Comércio no Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
Em fevereiro, houve piora na confiança em oito dos 13 segmentos pesquisados. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) caiu 1,4 ponto, para 93,2 pontos, a segunda queda consecutiva. Já o Índice de Expectativas (IE-COM) recuou 6,1 pontos, para 106,8 pontos, após avanços nos quatro meses anteriores.
A Sondagem do Comércio traz ainda uma elevação no Indicador de Desconforto do Comércio, composto pela soma das queixas sobre demanda insuficiente, acesso ao crédito bancário e custo financeiro como limitações à melhoria dos negócios.
O aumento no Indicador de Desconforto em fevereiro ante janeiro, em médias móveis trimestrais, foi influenciado pela alta nas reclamações sobre a demanda insuficiente, que passou de 24,8% em janeiro para 27,1% em fevereiro; sobre o custo financeiro, ao subir de 16,6% para 17,8%; e pela estagnação do fator acesso ao crédito, que variou de 6,7% para 6,5% no mesmo período.
O resultado mostra que, depois de seis bons resultados consecutivos, os empresários ainda parecem estar cautelosos com a velocidade da recuperação das vendas em 2019, apontou a FGV.
A coleta de dados para a edição de fevereiro da Sondagem do Comércio foi realizada entre os dias 1º e 22 do mês e obteve informações de 851 empresas.
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