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Economia

- Publicada em 28 de Fevereiro de 2019 às 18:12

Rede de escolas adota energia fotovoltaica no Rio Grande do Sul

Sistemas de microgeração foram instalados nos colégios Sinodal de São Leopoldo e Portão

Sistemas de microgeração foram instalados nos colégios Sinodal de São Leopoldo e Portão


Sinodal/divulgação/jc
Bruna Oliveira
Sustentabilidade na teoria e na prática. Alunos de duas escolas da Região Metropolitana de Porto Alegre iniciaram o ano letivo aprendendo no dia a dia sobre a utilização de fontes de energia que respeitam o meio ambiente. A rede de ensino Sinodal instalou painéis fotovoltaicos nas unidades de São Leopoldo e Portão, medida que dá uma lição sobre responsabilidade ambiental e, de quebra, ainda gera economia para o bolso. Em 2021, a nova escola da rede estreia com a nova fonte de geração. 
Sustentabilidade na teoria e na prática. Alunos de duas escolas da Região Metropolitana de Porto Alegre iniciaram o ano letivo aprendendo no dia a dia sobre a utilização de fontes de energia que respeitam o meio ambiente. A rede de ensino Sinodal instalou painéis fotovoltaicos nas unidades de São Leopoldo e Portão, medida que dá uma lição sobre responsabilidade ambiental e, de quebra, ainda gera economia para o bolso. Em 2021, a nova escola da rede estreia com a nova fonte de geração. 
"Tem o lado pedagógico e o lado econômico. Tentamos mostrar aos alunos que essa é a saída", diz Ivan Renner, diretor-geral da rede. O investimento no projeto foi de pouco mais de R$ 1 milhão, aplicado no segundo semestre do ano passado, e já traz resultados significativos.
Segundo Renner, a diferença na conta mensal de luz é suficiente para pagar o financiamento da instalação. Em cinco anos, quitada a dívida, a projeção é de que a economia seja revertida em novos investimentos de infraestrutura das unidades.
Em São Leopoldo, a escola de 1.370 alunos registrou economia em torno de 85%. "A conta de luz era de R$ 35 mil ao mês e baixou para R$ 6 mil", comemora o diretor-geral. Em Portão, onde estudam 530 alunos, o desconto chega ao redor de 95%.
Os sistemas de microgeração abastecem as duas unidades de ensino integralmente. A energia produzida é injetada na rede da RGE, concessionária que atende a região, através do sistema on grid. Os excedentes gerados pelas escolas são lançados na rede e ficam como crédito para os meses seguintes.  
Em São Leopoldo, foi instalada uma usina de 220,05 KW/HP, com capacidade para produzir 24.450 Kwh/mês em um espaço de 1.345m² de área de captação de luz solar. Em Portão, a usina é de 47,52 KW/HP e tem capacidade de produção de 5.280 Kwh/mês em um espaço de 290 m² de área para captação de luz solar.
Uma nova escola da rede, que está sendo construída em Gravataí com previsão de ficar pronta em 2021, também deve contemplar a geração de energia fotovoltaica. A unidade fica no condomínio-cidade Prado, em frente ao complexo da General Motors (GM).
O Rio Grande do Sul é o segundo estado brasileiro com maior potência instalada no País (15,7%), atrás apenas de Minas Gerais (21,80%) e seguido de São Paulo (12,2%), Paraná (6,1%) e Santa Catarina (5,4%). O ranking é da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSolar).
Em janeiro deste ano, o Brasil atingiu a marca histórica de 500 megawatts (MW) de potência instalada em sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica em residências, comércios, indústrias, produtores rurais e prédios públicos.
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