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Economia

- Publicada em 20 de Fevereiro de 2019 às 00:53

Obras em subestações geram empregos em Porto Alegre

Subestação Aeroporto foi concluída e vai ser ligada em abril para abastecer região da Capital

Subestação Aeroporto foi concluída e vai ser ligada em abril para abastecer região da Capital


CLAITON DORNELLES /JC
Patrícia Comunello
Obras ligadas à ampliação da infraestrutura de energia em Porto Alegre não geram impactos apenas na melhoria da rede de abastecimento. Projetos contratados por companhias como a CEEE Geração e Transmissão (CEEE-GT), um dos braços da estatal de energia do Estado, vão gerar empregos ainda no primeiro semestre.
Obras ligadas à ampliação da infraestrutura de energia em Porto Alegre não geram impactos apenas na melhoria da rede de abastecimento. Projetos contratados por companhias como a CEEE Geração e Transmissão (CEEE-GT), um dos braços da estatal de energia do Estado, vão gerar empregos ainda no primeiro semestre.
É o caso da ampliação da Subestação (SE) Jardim Botânico, com investimento de R$ 21 milhões da estatal do consórcio Tesb, integrado pela CEEE-GT, que começa a receber obras entre maio e junho pela empresa Montago, que venceu a concorrência para executar a encomenda. O prazo de execução é de um ano e meio. O contrato entre a fornecedora e o consórcio será assinado em março, informa a vencedora da concorrência.
A empresa paranaense vai ampliar a GIS, que é estrutura mais compacta com equipamentos isolados a gás, e prevê a abertura de 120 postos diretos e indiretos, com funções técnicas, como projetistas, e de construção e instalação de equipamentos.
O diretor da Montago, com sede em Curitiba, Alexandre Magalhães, diz que serão abertas 50 vagas diretas na largada do projeto com funções de pedreiro, carpinteiro e eletricista e outras profissões de construção civil e de execução das ligações do GIS. "Estas vagas serão ocupadas por trabalhadores de Porto Alegre e região", diz o diretor. A empresa orienta que interessados enviem informações por meio do site. 
A característica da subestação é englobar disjuntor, chaves e transformadores em um mesmo pacote de equipamento. "Este tipo de arranjo é uma tendência em subestações urbanas, devido ao custo do terreno. Conseguimos montar a SE em uma área quatro vezes menor que a de estruturas mais convencionais". A GIS terá tensão de 230 KW.  
A Montago tem mais projetos contratados pela CEEE-GT. São pelo menos mais três projetos: as SE Porto Alegre 6 e 10 e Osório, todas ampliações, com valor total de R$ 10,3 milhões. 
A empresa entrega em abril a Subestação Aeroporto (Porto Alegre 20), contratada pela CEEE-D (distribuição) e  localizada nas proximidades da avenida Sertório, fundos do terreno do complexo aeroportuário, com tensão de 69 KW, com aporte de R$ 20 milhões.
A energização da SE Aeroporto, quando a subestação é ligada ao sistema local de abastecimento, será feita em abril. A estrutura foi feita em 18 meses. A previsão é que a subestação dê mais segurança à rede no entorno do Aeroporto Internacional Salgado Filho, chamado pela concessionária Fraport de Porto Alegre Airport.    
Magalhães lembra que a empresa presta há dois ano e meio serviços à estatal gaúcha, que está na lista das companhias que o governo Eduardo Leite quer privatizar para compor a negociação da adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). A Assembleia Legislativa deve votar Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que acaba com a exigência de plebiscito para autorizar a venda. Além da CEEE, Sulgás e Companhia Rio-Grandense de Mineração (CRM) estão no pacote.  
O executivo aposta em mais demanda de subestações nos próximos anos. A Montago tem 350 empregados, distribuídos entre Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte, e faturou R$ 35 milhões em 2018. A previsão é de alcançar R$ 100 milhões com os novos contratos com clientes como CEEE-D e CEEE-GT, Copel (companhia paranaense) e Cemig (Minas Gerais).
A construção de subestações é o carro-chefe da Montago. Magalhães projeta que a demanda de obras de transmissão deve crescer nos próximos anos devido à carência desse tipo de infraestrutura.
"A previsão é de R$ 50 bilhões a R$ 60 bilhões de aportes por ano no Brasil em transmissão (linhas e subestações), sendo R$ 3 bilhões no Rio Grande do Sul", dimensiona o diretor, com base em estudos setoriais.
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