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Consumo

- Publicada em 19 de Fevereiro de 2019 às 01:00

Faturamento do e-commerce soma R$ 53,2 bi em 2018

Compras pela internet registraram expansão de 12% no ano passado

Compras pela internet registraram expansão de 12% no ano passado


/KATEMANGOSTAR/FREEPIK.COM/DIVULGAÇÃO/JC
O segmento de comércio eletrônico encerrou o ano de 2018 com faturamento de R$ 53,2 bilhões, o que representa uma alta nominal de 12% na comparação com 2017. Foram 123 milhões de pedidos realizados pelo e-commerce, 10% a mais do que no ano anterior. O tíquete médio de compras foi de R$ 434, ligeira alta de 1%. O levantamento foi realizado ontem pela EbitNielsen.
O segmento de comércio eletrônico encerrou o ano de 2018 com faturamento de R$ 53,2 bilhões, o que representa uma alta nominal de 12% na comparação com 2017. Foram 123 milhões de pedidos realizados pelo e-commerce, 10% a mais do que no ano anterior. O tíquete médio de compras foi de R$ 434, ligeira alta de 1%. O levantamento foi realizado ontem pela EbitNielsen.
Para 2019, a expectativa é de expansão de 15%, com vendas totais de R$ 61,2 bilhões. Os pedidos devem ser 12% maiores, 137 milhões, e o tíquete médio deve chegar a R$ 447, aumento de 3%. Ana Szasz, líder comercial para EbitNielsen, diz que a previsão leva em conta a entrada de novos consumidores e a expansão do mercado de dispositivos móveis e da banda larga no Brasil, além da migração do varejo off-line para o on-line.
"Registramos mais pedidos do que o previsto e, em compensação, menor tíquete médio, mas esse é um excelente indicador, pois é reflexo direto da chegada de novos consumidores - cerca de 10 milhões em 2018 - e do perfil de consumo. Categorias como cosméticos, perfumaria e moda lideraram o ranking das mais pedidas e se caracterizam por maior recorrência e pedidos de menor valor. Essa é uma tendência que também deve se manter forte para 2019", diz a representante da EbitNielsen.
 

Vendas do varejo sobem 0,9% em janeiro, revela Serasa Experian

As vendas do comércio no País subiram 0,9% em janeiro ante dezembro, quando houve queda de 0,1%, conforme a Serasa Experian. No confronto com o primeiro mês de 2018, houve alta de 9,5%.
A alta foi influenciada pelo avanço do crédito e da confiança, impulsionando as vendas em setores que têm relação com essas variáveis: material de construção e veículos, motos e peças. Já nos segmentos mais dependentes da renda e do emprego, as taxas ainda ficaram negativas.
Em material de construção, as vendas subiram 1,7% em janeiro ante dezembro, e na de veículos, motos e peças teve crescimento de 0,5%.
Houve recuo nas vendas de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-1,4%); móveis, eletroeletrônicos e informática (-2,3%), combustíveis e lubrificantes (-1,8%); tecidos vestuário, calçados e acessórios (-5,4%).
No confronto com janeiro de 2018, as altas também ficaram concentradas nos segmentos de material de construção (12,3%) e veículos, motos e peças (8,3%). Já os demais apresentaram declínio: supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-4,2%); móveis, eletroeletrônicos e informática (-6,1%), combustíveis e lubrificantes (-0,1%); e tecidos vestuário, calçados e acessórios (-5,2%).