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mercado financeiro

- Publicada em 07 de Fevereiro de 2019 às 01:00

Ibovespa fecha em baixa de 0,24%

A volatilidade deu o tom dos negócios no mercado brasileiro de ações nesta quinta-feira (7). Pela manhã, o índice chegou a subir mais de 1%, em uma correção à queda expressiva da véspera (-3,74%). Preocupações do cenário internacional, no entanto, impuseram novas perdas à tarde, com o índice alcançando também em torno de 1%. A notícia de que o presidente Jair Bolsonaro apresenta um quadro de pneumonia leve foi outro fator a favorecer as ordens de venda de ações.
A volatilidade deu o tom dos negócios no mercado brasileiro de ações nesta quinta-feira (7). Pela manhã, o índice chegou a subir mais de 1%, em uma correção à queda expressiva da véspera (-3,74%). Preocupações do cenário internacional, no entanto, impuseram novas perdas à tarde, com o índice alcançando também em torno de 1%. A notícia de que o presidente Jair Bolsonaro apresenta um quadro de pneumonia leve foi outro fator a favorecer as ordens de venda de ações.
Ao final dos negócios, o Ibovespa acabou distante de máximas e mínimas do dia, terminando o pregão aos 94.405,59 pontos, com baixa de 0,24%. Os negócios totalizaram R$ 17,284 bilhões.
O cenário externo foi influência negativa ao longo de todo o pregão, com quedas das bolsas da Europa e de Nova Iorque, além das perdas nas commodities. No radar, ainda estiveram presentes as preocupações com a tensão comercial entre Estados Unidos e China e com o ritmo da economia global. Uma sensível piora ocorreu com a notícia não oficial de que Donald Trump avalia como "altamente improvável" uma reunião com o presidente da China, Xi Jinping, antes de 1 de março, quando termina a trégua bilateral no comércio.
Com a notícia, as bolsas de Nova York ampliaram as perdas e contaminaram os mercados emergentes. O Ibovespa chegou a perder pontualmente o patamar dos 94 mil pontos, registrando mínima de 93.507,18 pontos (-1,19%). Quando o índice voltava para a estabilidade, veio a notícia sobre o quadro de pneumonia de Jair Bolsonaro, conforme o boletim médico, confirmada pelo porta-voz do Planalto, Otávio Rêgo Barros.
Quase que simultaneamente, a agência de classificação de risco Standard & Poor's divulgava a decisão de manter o rating do Brasil em BB-, com perspectiva estável. A agência afirmou que o rating do Brasil pode ser elevado ao longo dos próximos dois anos, caso o avanço na política sugira uma reação mais rápida nas trajetórias fiscal e de crescimento do País do que o atualmente esperado.
Na análise por ações, o destaque do dia foram os papéis do setor financeiro. Líderes de liquidez, foram essas ações que acabaram por dar a direção do Ibovespa em diversos momentos, ora operando em alta, ora em baixa. No fechamento, estiveram quase todos em terreno positivo. Bradesco PN subiu 1,52% e Banco do Brasil ON avançou 0,66%, recuperando pequena parcela dos mais de 5% de perdas de quarta. As ações da Petrobras caíram 1,77% (ON) e 1,57% (PN), alinhadas à queda dos preços do petróleo no mercado internacional. Vale ON amargou perda de mais 2,05%.
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Dólar à vista sobe para R$ 3,7187

O dólar teve novo dia de alta e terminou esta quinta-feira (7), em R$ 3,7187 ( 0,37%), o maior nível em uma semana. Uma combinação de exterior negativo com noticiário interno desfavorável estimulou nova busca por proteção dos investidores, mesmo após a forte reprecificação dos ativos domésticos de quarta-feira, que retirou o dólar do nível de R$ 3,65 de volta para R$ 3,70. A moeda chegou a zerar os ganhos no final da tarde e cair pontualmente, mas a notícia de que o presidente Jair Bolsonaro está com pneumonia fez o dólar subir novamente. O Credit Default Swap (CDS), uma medida do risco-Brasil, subiu para 168 pontos base, uma indicação de piora na avaliação do Brasil.
Na interpretação das mesas de câmbio, a piora do quadro de saúde de Bolsonaro pode ter desdobramentos, e, dessa forma permanecem as incertezas sobre os rumos da reforma da Previdência.