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Economia

- Publicada em 06 de Fevereiro de 2019 às 19:27

Grupo CCR investirá R$ 500 milhões neste ano no Rio Grande do Sul

Castanheira (e), Calixto (c) e Bulhões falam sobre os planos da empresa

Castanheira (e), Calixto (c) e Bulhões falam sobre os planos da empresa


CLAITON DORNELLES /JC
Jefferson Klein
Após vencer, no final do ano passado, o leilão da Rodovia de Integração do Sul (RIS), que compreende as BRs-101/290/386/448, abrangendo um total de 473,4 quilômetros no Rio Grande do Sul, o grupo CCR tem um pesado plano de investimentos para serem feitos no Estado. Apenas neste primeiro ano de concessão, adianta o presidente da CCR ViaSul (empresa criada para administrar a RIS), Roberto Calixto, serão investidos pelo grupo aproximadamente R$ 500 milhões no conjunto de estradas gaúchas.
Após vencer, no final do ano passado, o leilão da Rodovia de Integração do Sul (RIS), que compreende as BRs-101/290/386/448, abrangendo um total de 473,4 quilômetros no Rio Grande do Sul, o grupo CCR tem um pesado plano de investimentos para serem feitos no Estado. Apenas neste primeiro ano de concessão, adianta o presidente da CCR ViaSul (empresa criada para administrar a RIS), Roberto Calixto, serão investidos pelo grupo aproximadamente R$ 500 milhões no conjunto de estradas gaúchas.
Segundo o diretor de Comunicação e Sustentabilidade da CCR, Francisco Bulhões, esse será um dos maiores aportes que a companhia fará em 2019. Os recursos serão aplicados principalmente na construção de praças de pedágios e recuperação de pavimento. No total da concessão, serão investidos R$ 7,8 bilhões nas rodovias, em obras como duplicações (cerca de 225 quilômetros até o 18º ano do prazo da concessão), e mais R$ 5,6 bilhões serão gastos com custos operacionais como conservação, operação e monitoramento. Esses recursos serão desembolsados durante a vigência do contrato, que se estenderá por 30 anos.
Calixto comenta que a meta é ter cerca de 1,1 mil câmeras para fazer o acompanhamento da Rodovia de Integração do Sul. “A ideia é ter 100% (das estradas) monitoradas”, destaca o executivo. A operação na Freeway (que está inserida na Rodovia de Integração do Sul), com cobrança dos pedágios e disponibilização de serviços como guinchos e ambulância, começará à 0h do dia 15 de fevereiro. A tarifa básica será de R$ 4,40 por sentido. As outras rodovias integrantes da RIS também passarão por aprimoramentos como operação tapa-buracos, poda de vegetação, sinalização, entre outras ações. No entanto, os pedágios nessas estradas serão cobrados mais adiante, pois dependem da concretização das praças.
Será erguida uma praça na BR-101 e outras quatro na BR-386. Esses pontos ficarão localizados nos municípios de Três Cachoeiras, Paverama, Fontoura Xavier, Montenegro e Victor Graeff. Calixto estima a finalização dessas estruturas até outubro deste ano. A praça de Gravataí, que hoje está situada no quilômetro 77, será deslocada para o quilômetro 60, ficando mais próxima ao município de Glorinha. Outra novidade acontecerá no pedágio de Santo Antônio da Patrulha, que atualmente cobra tarifa dobrada em apenas um sentido e passará a cobrar nos dois sentidos. Ambas as alterações deverão ocorrer em agosto de 2020. O presidente da CCR ViaSul comenta que está sendo avaliado onde a companhia instalará a sua sede no Estado, e uma das opções é o prédio que era ocupado pela própria Concepa (antiga administradora da Freeway), mas ainda não foi batido o martelo sobre a questão.
Quanto ao modelo de concessão que viabilizou o leilão da Rodovia de Integração do Sul, o presidente da CCR Lam Vias, Ricardo Castanheira, considera que o edital significou uma evolução no setor. O dirigente acrescenta que a perspectiva é que, nos próximos três anos, apenas a partir do governo federal, sejam abertos cerca de 15 certames semelhantes. Questionado se a empresa participaria de uma concorrência de rodovias gaúchas, promovida pelo governo estadual, Castanheira confirmou que a companhia, naturalmente, seria uma das interessadas nessa disputa. Os executivos do grupo CCR visitaram o Jornal do Comércio nesta quarta-feira (6) e foram recebidos pelo diretor-presidente do JC, Mércio Tumelero, e pelo diretor de operações do JC, Giovanni Jarros Tumelero.
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