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Economia

- Publicada em 05 de Fevereiro de 2019 às 12:53

Brasileiros começam 2019 mais endividados e inadimplentes, diz CNC

Mesmo mais endividadas no começo de 2019, famílias devem menos que em janeiro do ano passado

Mesmo mais endividadas no começo de 2019, famílias devem menos que em janeiro do ano passado


CLAITON DORNELLES /JC
Agência Estado
Os brasileiros começaram o ano mais endividados, segundo dados divulgados nesta terça-feira (5), pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O percentual de famílias brasileiras com algum tipo de dívida subiu de 59,8% em dezembro de 2018 para 60,1% em janeiro de 2019, apontou a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic).
Os brasileiros começaram o ano mais endividados, segundo dados divulgados nesta terça-feira (5), pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O percentual de famílias brasileiras com algum tipo de dívida subiu de 59,8% em dezembro de 2018 para 60,1% em janeiro de 2019, apontou a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic).
No entanto, o resultado foi inferior ao patamar de endividados de 61,3% registrado em janeiro do ano passado. O total de inadimplentes teve ligeiro aumento de dezembro para janeiro, passando de 22,8% em dezembro para 22,9% em janeiro. O resultado, porém, também ficou aquém do nível de inadimplência de janeiro de 2018, quando 25,0% das famílias tinham dívidas ou contas em atraso.
O volume de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas - e que, portanto, continuariam inadimplentes - passou de 9,5% em janeiro de 2018 para 9,1% em janeiro deste ano. Em dezembro de 2018 esse porcentual era de 9,2%.
"A queda na comparação anual indica que persistem o ritmo lento de recuperação do consumo e a cautela das famílias na contratação de novos empréstimos e financiamentos", avaliou a economista Marianne Hanson, da CNC, em nota oficial.
Segundo a CNC, a alta no endividamento em relação a dezembro do ano passado não compromete a expectativa de retomada da economia.
"As taxas de juros em patamares mais baixos também constituem um fator favorável a esse resultado. As famílias brasileiras também se mostraram mais otimistas em relação à sua capacidade de pagamento, e o percentual de famílias que disseram não ter condições de pagar suas contas em atraso também recuou", justificou Marianne Hanson.
O cartão de crédito foi mencionado como a principal fonte de dívidas dos brasileiros (78,4%), seguido por carnês (14,0%) e financiamento de carro (9,7%). 
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